Não Foi Gol

 

No dia nove de agosto de 2013, no estádio de São Januário jogaram Vasco x Ponte Preta, partida essa válida pelo campeonato brasileiro da primeira divisão em sua 11º rodada, e aos oito minutos do primeiro tempo o atacante Éder Luís foi derrubado dentro da área da Ponte Petra, e o juiz prontamente marcou pênalti, o goleiro Roberto da Ponte Preta se ajeita embaixo da trave, se concentra, mexe pouco, às vezes tem goleiro que se mexe de um lado para o outro e Roberto ficou estático olhando para quem iria cobrar a penalidade máxima, o designado para cobrança da penalidade máxima  é Juninho Pernambucano, em poder da bola colorida coloca na marca da cal que fica a onze metros da (linha do gol), Juninho também se concentra e olha para a posição do goleiro Roberto e, para toda extensão da trave, momento de expectativa em São Januário, tanta na torcida presente como aqueles que estavam assistindo pela televisão inclusive eu, a tribuna de honra do Vasco estava o mandatário Roberto Dinamite e a sua assessoria, quando o juiz apita para a cobrança da penalidade máxima, Juninho vai tranquilo para o chute, bate na bola da direita para o centro da bola, a bola segue rasteira queimando a grama do lado esquerdo do goleiro da Associação Atlética Ponte Preta de Campinas-Sp(chamada de Macaca), a Ponte Preta não tinha torcida em São Januário, somente o Vasco, a bola vai rasteiro queimando a grama e em segundos o goleiro Roberto da Ponte Preta rebate a bola alguns centímetro do seu gol e no segundo momento agarra a bola com a mesma vontade e prazer, como se estivesse em um almoço de confraternização, o goleiro Roberto foi abraçado por toda equipe e eu aqui ressalto o seu mérito, nessa hora os jogadores do Vasco ficaram desolados, mas fica um aprendizado muito importante na minha memória que enumero aqui.

N°1- A confiança dos jogadores do Vasco extrapolou, eles entenderam que por ser Juninho Pernambucano que iria cobrar o pênalti, estava certo que seria gol.

N°2- A comissão técnica não orientou os jogadores que na cobrança de pênalti poderia ter rebote.

N°3- Nenhum jogador do Vasco foi no rebote na cobrança de penalidade máxima cobrada por Juninho Pernambucano, inclusive Juninho não pensou nessa possibilidade já que ele era que estava mais próximo do goleiro.

N°4- Na nona rodada salvo engano no jogo entre Fluminense x Cruzeiro, o jogador Fred do Fluminense cobrou o pênalti e o goleiro Fábio do Cruzeiro deu rebote e Fred foi no rebote, todos estavam atentos, Fred chutou três vezes, tanto Fred como a zaga do Cruzeiro estavam atentos e a bola não cruzou a linha do gol, mas mesmo assim Fred foi atrás da bola.

Nº5- Pênalti a chance é igual tanto para o goleiro como para quem vai cobrar o pênalti.

Nº6- É preciso entender que só é gol quando a bola cruza a linha do gol e o juiz da partida aponta para o centro do campo.

Nº7- Fiquem atentos jogadores, a torcida está de olho e a torcida não faz gol, mas que vê gol, e para isso os jogadores tem que acreditar nos rebotes, e se houver entrada na área antes da penalidade o juiz da partida vai mandar cobrar de novo.

N°8- Jogadores de qualquer time, conheça o tempo da bola e, mesmo que não faça o gol no rebote, demonstre seu amor ao clube indo de encontro da bola: afinal chutar a bola para dentro do gol é o seu ofício.

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Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 10/08/2013
Reeditado em 11/08/2013
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