Fim de semana, dia ensolarado, cheiro de brincadeira no ar e coisa gostosa na cozinha.
Isabella brincava no quintal com sua amiguinha quando o tio de sua mãe chegou com um presente. Matheus, que já estava de olho há tempos, foi logo perguntando a seu tio avô o que era aquilo.
— É um passarinho para sua irmã.
— Pra mim? Bella se levantou rapidamente do chão e correu para o tio.
— Que gracinha! Disse, passando o dedo na cabecinha do pássaro de penas bem pretinhas.
— Por que o passarinho é só para ela?
— Porque eu acabei comprando por impulso. O tio respondeu a Matheus.
— E por que não comprou por impulso para mim também?
O tio achou graça. Aquele menino era mesmo esperto.
— Bem, porque esse pássaro é da espécie Tizil e é assim que eu sempre chamo a sua irmãzinha.
Matheus deu de ombros e voltou a brincar sozinho do outro lado do quintal.
— Qual o nome do passarinho, Bella? A amiguinha perguntou, mas quem respondeu foi o tio.
— O nome dele é Quinzinho.
— Que bonitinho...
— Cuide bem dele, está bem?
— Vou cuidar!
Bella estava realmente encantada com Quinzinho. No dia seguinte, enquanto Bella estava na escola, Inajara, sua mãe, foi pegar o Quinzinho na mão e... Quinzinho voou!
Bella chorou tanto que o tio resolveu dar-lhe outro passarinho. Esse também chamado de Quinzinho.
Não passou muito tempo e Quinzinho morreu.
Desta vez o tio resolveu dar outro Quinzinho para Bella, porém, bege e com biquinho vermelho, pra quebrar a maré de azar dos passarinhos. O tio de Bella se esqueceu apenas de um detalhe... O inigualável Matheus.
Todo santo dia Matheus dava um susto no pobre passarinho e num belo dia, Quinzinho, o terceiro passarinho, morreu.
A choradeira foi enorme. Até o pequeno Matheus abriu o berreiro. Para acalmar as crianças teve até uma cerimônia com direito a algumas palavras proferidas pela prima da Inajara ,enquanto Quinzinho era enterrado ao pé de uma árvore em frente da casa.
O tempo passou levando com ele a tristeza pela morte de Quinzinho.
Num belo e ensolarado sábado, Bella brincava com sua amiguinha e Matheus brincava sozinho. Matheus não estava gostando nada de brincar sozinho e de vez em quando olhava feio para a amiguinha da irmã. Parecia até que estava enciumado. Se bem que ele olhava feio para todas as amigas da irmã e geralmente brigava com elas.
Matheus estava entediado. Onde se viu um gênio das travessuras como ele ficar num tédio daqueles. Afinal, ele tinha uma reputação herdada do pai, Marcos, para zelar.
Matheus olhou para frente da casa. A julgar pela cara de sapeca, uma ideia daquelas estava surgindo.
De repente, uma gritaria no quintal.
Inajara saiu apressada para ver o que era e eis que encontrou Matheus correndo atrás de Bella e sua amiga, tendo na mão, nada mais nada menos que a cabeça de Quinzinho!
Tenho que admitir... Matheus sabe como acabar com o tédio.
Isabella brincava no quintal com sua amiguinha quando o tio de sua mãe chegou com um presente. Matheus, que já estava de olho há tempos, foi logo perguntando a seu tio avô o que era aquilo.
— É um passarinho para sua irmã.
— Pra mim? Bella se levantou rapidamente do chão e correu para o tio.
— Que gracinha! Disse, passando o dedo na cabecinha do pássaro de penas bem pretinhas.
— Por que o passarinho é só para ela?
— Porque eu acabei comprando por impulso. O tio respondeu a Matheus.
— E por que não comprou por impulso para mim também?
O tio achou graça. Aquele menino era mesmo esperto.
— Bem, porque esse pássaro é da espécie Tizil e é assim que eu sempre chamo a sua irmãzinha.
Matheus deu de ombros e voltou a brincar sozinho do outro lado do quintal.
— Qual o nome do passarinho, Bella? A amiguinha perguntou, mas quem respondeu foi o tio.
— O nome dele é Quinzinho.
— Que bonitinho...
— Cuide bem dele, está bem?
— Vou cuidar!
Bella estava realmente encantada com Quinzinho. No dia seguinte, enquanto Bella estava na escola, Inajara, sua mãe, foi pegar o Quinzinho na mão e... Quinzinho voou!
Bella chorou tanto que o tio resolveu dar-lhe outro passarinho. Esse também chamado de Quinzinho.
Não passou muito tempo e Quinzinho morreu.
Desta vez o tio resolveu dar outro Quinzinho para Bella, porém, bege e com biquinho vermelho, pra quebrar a maré de azar dos passarinhos. O tio de Bella se esqueceu apenas de um detalhe... O inigualável Matheus.
Todo santo dia Matheus dava um susto no pobre passarinho e num belo dia, Quinzinho, o terceiro passarinho, morreu.
A choradeira foi enorme. Até o pequeno Matheus abriu o berreiro. Para acalmar as crianças teve até uma cerimônia com direito a algumas palavras proferidas pela prima da Inajara ,enquanto Quinzinho era enterrado ao pé de uma árvore em frente da casa.
O tempo passou levando com ele a tristeza pela morte de Quinzinho.
Num belo e ensolarado sábado, Bella brincava com sua amiguinha e Matheus brincava sozinho. Matheus não estava gostando nada de brincar sozinho e de vez em quando olhava feio para a amiguinha da irmã. Parecia até que estava enciumado. Se bem que ele olhava feio para todas as amigas da irmã e geralmente brigava com elas.
Matheus estava entediado. Onde se viu um gênio das travessuras como ele ficar num tédio daqueles. Afinal, ele tinha uma reputação herdada do pai, Marcos, para zelar.
Matheus olhou para frente da casa. A julgar pela cara de sapeca, uma ideia daquelas estava surgindo.
De repente, uma gritaria no quintal.
Inajara saiu apressada para ver o que era e eis que encontrou Matheus correndo atrás de Bella e sua amiga, tendo na mão, nada mais nada menos que a cabeça de Quinzinho!
Tenho que admitir... Matheus sabe como acabar com o tédio.