Lágrimas da fome

E o mundo sempre será belo pelo dia, mas á noite ele esconderá o que se possa encontrar de mais horrível da vida.

Morte oculta sem motivo ou justificação legítima da defesa, conversas disfarçadas da inveja pessoal, palavras do acidente abrigo ao incidente desabrigado perdido, escórias nos recôncavos discretos apoiando a pobre pobreza que não pode ser revelada.

São notórios os casebres e palafitas construídas de madeira e papelão sedimentando uma qualidade rica de sua imaginação sofrida, que até isso o monetário rico tenta desfazer já que os desacreditados urbanos não terá outra opção.

Há um motivo de incidência na qual esse sofrimento não pode ter fim, uma leve impressão de que a miséria escondida e disfarçadamente resolvida deve sempre ser justificada preferivelmente pelo esclarecido homem governo aos dados e cálculos de um desqualificado planejamento, no desvio do verdadeiro objetivo.

Há lágrimas de fome por aí que abafando os seus gritos quase ninguém deseja enxugar, rostos assombrosamente mudados numa sequência de reações que nos afeta na instigante situação das espreitas desinformais.

Crescem-se meninos e meninas a uma contraditória sorte que as livre da indivisível estrada caustica do sistema de interesses, que os empurrara quase sempre num desinteresse do desenvolvimento futurístico na aculturação.

África não mudara e nem mudará, porque lá está uma herança deixada dos primórdios centros luxuoso da presente humanidade atual que nos contamina até aqui.

"O astro rei", o sol como se refere Guilherme Arantes em uma de suas canções "amanhã" que por óbvio é uma densa melodia cheia de esperança pelo desejo de melhores dias.

Que seja essa o início nos rostos infantis da profunda mensagem de saída.

Carregada de solicitações aos pés descalços, dos cabelos espichados no acordar de subir e descer pela aquela rua direita, onde brincadeiras inocentes de um "povo pequenino" escorriam-se os sonhos, e só por eles encontrarão uma das soluções mais prevista já dita pelo mestre Cristo:E quem não for como criança não poderá entrar no reino do céu.

Precisamos de um reino bom entre nós antes de chegarmos ao resplendor da morte.

Alcançaremos um estágio maior de grandeza no campo, na esquina, na cidade ou no espaço sideral por novas explorações, se for decifrada a linguagem horrenda dessas noites de fome que consequentemente os apanhou, educando na muita falta que não os deixou em paz, quando éramos pequenos infantis em uma sociedade indiferente do excluso informal.

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 07/08/2013
Reeditado em 17/04/2020
Código do texto: T4423571
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