QUANDO O ATO DE SUPERAR-SE TORNA-SE A ÚNICA OPÇÃO (Uma crônica impactante!)

O Atlético Mineiro, que havia perdido por 2X0 o primeiro dos dois jogos da Taça Libertadores, contra o Olímpia, do Paraguai, precisava vencer por 3 gols de diferença ou por 2 e ir para a prorrogação, o que acabou acontecendo.

Lutou com bravura, redimindo-se dos erros primários da primeira partida, segurando o resultado e, posteriormente, sagrando-se campeão nas cobranças de pênalti.

Sua torcida que, durante todo o tempo gritava as palavras de ordem: “EU ACREDITO”, incendiou os ânimos de seus gladiadores que, na arena do Mineirão, lutavam agônica e heroicamente pelos louros da vitória.

À beira do afamado “Coliseu”, o “Imperador” Cuca, ensandecido pelo calor da emoção, gesticulava para seus guerreiros, numa linguagem que somente eles compreendiam. A mensagem era clara, uma ordem imperativa: VENCER OU VENCER!

Mediante a essa nobre exigência, não havia uma segunda opção. Eles teriam mesmo que se superar e finalizar as feras que, cuja única finalidade era devorá-los e denegrir sua imagem, fadando-os à vergonha eterna.

Enfim, a batalha termina. Os ases da determinação e da coragem, manchados com o sangue da bravura, vibram pela suada e difícil vitória.

Dúvida? Quem disse que em algum momento, duvidaram? Não, nem eles e muito menos sua valorosa e incrivelmente fantástica torcida.

Acreditar sempre, mesmo que as circunstâncias apontem a derrota, pois os sonhos só se concretizam à medida que acreditamos neles, porque quando lutamos pelo que acreditamos nos tornamos mais fortes.

Esse foi e é o lema do Clube Atlético Mineiro, o CAMPEÃO DAS AMÉRICAS, e por que não dizer, o CAMPEÃO DE SI MESMO?

Parabéns, clube destemido.

Parabéns, Brasil, não somente pela vitória no futebol, como também no dia a dia de luta de seus 250 milhões de grandes guerreiros, guerreiros de um país que não valoriza seu descomunal esforço. Contudo, ainda ACREDITAMOS que essa triste realidade política um dia será tão somente fragmentos de um passado distante.

NOTA: O poeta escreveu esta crônica com muita alegria, pois descreveu a saga vitoriosa de um time aguerrido, que mostrou na prática o porquê de seu nome e do imenso amor de sua prodigiosa e maravilhosa torcida.