Amor - No futura há esperanças

Amor: No futuro há esperanças

Os humanos conhecem bem esse sentimento, especialmente em determinada fase da vida: a adolescência. Mas, como explica-lo em um mundo tão cheio de contravenções, violento e cruel?

O amor é o primeiro sentimento que conhecemos por que o experimentamos antes de nascer, quando ainda somos fetos. E é com esse mesmo sentimento que somos recebidos na chegada ao mundo, e aí passamos a vivê-lo e retribuí-lo no convívio social.

Jamais deveríamos deixar de praticá-lo e também não deveríamos buscar explicações – o amor é um fenômeno que nos dias atuais são raros na sua essência e existência.

Nós humanos somos mesmos é perseguidores do desamor, talvez por que vivemos em função de uma vida escravizada pela busca da sobrevivência com necessidade de uma verdadeira guerra para manter-se vivos. Como falar de amor se temos que guerrear todos os dias? Amor e guerra agora são sinônimos?

Parece que sim e os combatentes dessa guerra são eles que experimentaram o amor ainda no ventre, mas evoluíram e se transformaram em adolescentes.

Eles são mandados para a guerra quando vão em busca de um lugar ao sol. Vão armados, não raro, com munição de fogo, para as escolas, assim como na batalha pelo primeiro emprego.

Como em qualquer guerra, poucos vencem e os perdedores são recrutados a outra guerra dessa vez armados de munições bélicas e desumanidade.

Eles conhecem o amor e o confundem com o sexo, é a forma de pensarem que amam incondicionalmente.

Ainda bem que não precisamos nos preocupar com a falta do amor essência. Os avanços tecnológicos serão capazes de criar uma pílula vermelha em forma de coração flechado, acessível a todos, e um dia quem sabe poderemos comprá-la na farmácia da esquina ou pega-la em uma fila do SUS nem que seja genérica. Ah, tem que ter prescrição médica, os efeitos colaterais podem deixar-nos muito humanos, sensíveis...

Gê Moura
Enviado por Gê Moura em 08/04/2007
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