SOBRE O MEDO
 
Existem tantas maneiras de sentir medo e muitas vezes ele se manifesta através da angustia, do pavor da inquietação, temor e outras tantas  formas inquietantes.

.Li de Fábio Ferreira Balota,  que o medo é o movimento fantasioso que a mente faz, na tentativa de repelir, de impedir que um acontecimento indesejável do passado ocorra novamente no futuro. Esta repulsão acaba por reforçar a lembrança da dor. É o apego a dor, apego a ideia da dor, da punição, da vergonha, da humilhação. Tal repulsão é o desejo, a expectativa, a ansiedade de que estas coisas não se repitam. Tal repulsão é o desespero para evitar que venhamos a sentir dor , que venhamos a sofrer. É o apego ao pior, ao ruim”.
E acrescenta: “ O medo nasce da comparação entre nossas ações e nossos conceitos, padrões e valores ou das comparações que fazemos entre nós e as outras pessoas o que na realidade também acaba por se remeter a nossos padrões, conceitos, valores, aos nossos julgamentos”.
No meu entender, o mais importante sobre esses conceitos sobre o medo é o que diz: “ O medo embota a mente. Impede-nos de agirmos de forma correta, de forma reta, impede-nos de falarmos diretamente e nos leva  à mentira e à falsidade   . Com medo não podemos ser retos”

Segundo o filósofo Josteins Gaarder, antes de se deixar levar pelo medo, é bom nunca esquecer , também, que as lentes dos óculos determinam o modo como você percebe a realidade e tudo o que você vê é parte do mundo que esta fora de você mesma; mas o modo como você enxerga tudo isto também é determinado pelas lentes dos óculos e se estas forem vermelhas/escuras,  você  não pode dizer que o mundo é vermelho/escuro, ainda que neste momento ele pareça vermelho/escuro. 
 
 
 
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 02/08/2013
Código do texto: T4415826
Classificação de conteúdo: seguro