CINEMA NO PARQUE
No verão a cidade fica repleta de eventos ao ar livre. Os novaiorquinos aproveitam essa estação com avidez. Desfrutando tudo e mais um pouco o que ela lhes oferece.
Eu, já me programei algumas vezes, para ir assistir a um concerto musical, ao ar livre, no Central Park, ou ir ao cinema a céu aberto, no Bryant Park, mas todas às vezes, boicotei a mim mesma.
Ontem, estava ao pé de minha janela, com a máquina fotográfica nas mãos, a intenção era clicar o poente que cairia sobre as águas do imenso rio. Em dado momento, desviei o olhar para o East River Park, que fica ao lado do apartamento, e lá estava uma equipe acabando de montar um imenso telão.
Olhei melhor, e vi dezenas de pessoas chegando, enquanto outras já encontravam-se sentadas, para assistirem a sessão de cinema.
Pensei: não acredito, cinema a céu aberto, aqui, no quintal de casa. A vontade foi de correr para lá, me sentar diante do imenso telão, juntar-me as pessoas, que como eu curtem um evento simples e delicioso como esse. E foi exatamente o que fiz.
Além de que, o parque fica a beira do East River, por isso o nome, e nessa hora, o poente deita seus últimos raios ensolarados sobre as águas, e a visão por si só, já é um magnífico espetáculo.
Sem demora, lá cheguei. O filme já havia começado, por aqui, horário é sagrado, por isso não vi o título. Ajeitei-me em meio as pessoas. Naquele momento, ali sentada, não sabia se olhava a cor de fogo que tomava conta do céu e tingia as águas do rio, ou se olhava a tela, para ver de que filme se tratava.
Em seguida a noite fechou as cortinas do dia. E foi a vez da ilha de Manhattan, que fica do autro lado do rio, dar um show de luz, com suas torres acesas apontadas para o céu.
Sabia que não tinha mais que uns 20 minutos, para ficar ali, pois havia combinado de jantar com meu filho e nora.
O pior é que cheguei sem saber sobre o título do filme, e sai do mesmo jeito. Mas, diante de um desejo realizado, e com dois espetáculos acorrendo ao mesmo tempo, (o ocaso, e o cinema) tive a impressão que entrei em êxtase, e despertei ao toque de meu marido, me lembrando, que tínhamos que ir encontrar nosso filho, para jantar.
(Imagem: Lenapena- Foto tirada de minha janela, do cinema ao ar livre)
No verão a cidade fica repleta de eventos ao ar livre. Os novaiorquinos aproveitam essa estação com avidez. Desfrutando tudo e mais um pouco o que ela lhes oferece.
Eu, já me programei algumas vezes, para ir assistir a um concerto musical, ao ar livre, no Central Park, ou ir ao cinema a céu aberto, no Bryant Park, mas todas às vezes, boicotei a mim mesma.
Ontem, estava ao pé de minha janela, com a máquina fotográfica nas mãos, a intenção era clicar o poente que cairia sobre as águas do imenso rio. Em dado momento, desviei o olhar para o East River Park, que fica ao lado do apartamento, e lá estava uma equipe acabando de montar um imenso telão.
Olhei melhor, e vi dezenas de pessoas chegando, enquanto outras já encontravam-se sentadas, para assistirem a sessão de cinema.
Pensei: não acredito, cinema a céu aberto, aqui, no quintal de casa. A vontade foi de correr para lá, me sentar diante do imenso telão, juntar-me as pessoas, que como eu curtem um evento simples e delicioso como esse. E foi exatamente o que fiz.
Além de que, o parque fica a beira do East River, por isso o nome, e nessa hora, o poente deita seus últimos raios ensolarados sobre as águas, e a visão por si só, já é um magnífico espetáculo.
Sem demora, lá cheguei. O filme já havia começado, por aqui, horário é sagrado, por isso não vi o título. Ajeitei-me em meio as pessoas. Naquele momento, ali sentada, não sabia se olhava a cor de fogo que tomava conta do céu e tingia as águas do rio, ou se olhava a tela, para ver de que filme se tratava.
Em seguida a noite fechou as cortinas do dia. E foi a vez da ilha de Manhattan, que fica do autro lado do rio, dar um show de luz, com suas torres acesas apontadas para o céu.
Sabia que não tinha mais que uns 20 minutos, para ficar ali, pois havia combinado de jantar com meu filho e nora.
O pior é que cheguei sem saber sobre o título do filme, e sai do mesmo jeito. Mas, diante de um desejo realizado, e com dois espetáculos acorrendo ao mesmo tempo, (o ocaso, e o cinema) tive a impressão que entrei em êxtase, e despertei ao toque de meu marido, me lembrando, que tínhamos que ir encontrar nosso filho, para jantar.
(Imagem: Lenapena- Foto tirada de minha janela, do cinema ao ar livre)