Eu não sabia que São Pedro era ciumento. Sim, só posso atribuir essa chuva e esse frio, desde que o Papa Francisco chegou ao Rio, ao ciúme que o velho Pedro está sentindo, ao ver a acolhida que o povo inteiro está dando ao Santo Padre.
Estávamos com um clima de verão, embora estejamos em julho, e foi só o Papa chegar para mudar, drasticamente, a temperatura. Mas nada disso importa, a cidade está em festa com essa quantidade de jovens que veio para nos trazer alegria, fé e esperança Hoje, pela manhã, talvez depois de tantos pedidos, São Pedro mandou o Sol que apareceu acompanhado de um céu azul que embelezou a cidade. Embora o frio continue, tudo ficou mais fácil.
Não fica com ciúme não Pedrão. O Papa é visita, e quando chega uma visita na nossa casa nós sempre procuramos dar-lhe toda a atenção, mas logo que ela se vai, tudo volta ao normal. O seu lugar está garantido no coração da moçada. O comportamento das pessoas mudou. Passam e se saúdam, como se fossem velhos conhecidos. Como seria bom se, depois que acabasse a jornada, as pessoas continuassem se confraternizando, como costumam fazer no interior. Aqui na cidade, você diz um bom dia quando entra no elevador da empresa onde trabalha, e raramente alguém responde. No metrô ninguém mais se olha, todos estão com seus celulares mandando mensagens ou jogando. Ninguém mais conversa. Não há mais paqueras reais, só virtuais. Acho o celular muito útil, mas não pode substituir o olho no olho. Cadê o calor humano?
Estávamos com um clima de verão, embora estejamos em julho, e foi só o Papa chegar para mudar, drasticamente, a temperatura. Mas nada disso importa, a cidade está em festa com essa quantidade de jovens que veio para nos trazer alegria, fé e esperança Hoje, pela manhã, talvez depois de tantos pedidos, São Pedro mandou o Sol que apareceu acompanhado de um céu azul que embelezou a cidade. Embora o frio continue, tudo ficou mais fácil.
Não fica com ciúme não Pedrão. O Papa é visita, e quando chega uma visita na nossa casa nós sempre procuramos dar-lhe toda a atenção, mas logo que ela se vai, tudo volta ao normal. O seu lugar está garantido no coração da moçada. O comportamento das pessoas mudou. Passam e se saúdam, como se fossem velhos conhecidos. Como seria bom se, depois que acabasse a jornada, as pessoas continuassem se confraternizando, como costumam fazer no interior. Aqui na cidade, você diz um bom dia quando entra no elevador da empresa onde trabalha, e raramente alguém responde. No metrô ninguém mais se olha, todos estão com seus celulares mandando mensagens ou jogando. Ninguém mais conversa. Não há mais paqueras reais, só virtuais. Acho o celular muito útil, mas não pode substituir o olho no olho. Cadê o calor humano?