MULHERES: QUEM PODE COM ELAS?
A profissionalização, conquistada à duras penas, trouxe ao mundo uma nova mulher, mais decidida, mais valente, mais forte, mais participativa. De "rainha do lar" passamos a ter um lugar na sociedade, ombreando, literalmente, com o homem. A liberação financeira da mulher trouxe benefícios importantes para a nova conjuntura social e hoje ela está em todas as frentes de trabalho, contribuindo e provando que pode fazer, e fazer bem, o que, por séculos, se outorgou como apenas masculino.
Mas o acúmulo de tarefas e responsabilidades, que vão desde o trabalho fora do lar, passando pela formação e criação dos filhos, tornaram a mulher um ser vulnerável à doenças que só apareciam no homem, como estresse, problemas cardíacos, entre outros. Aliado a isso, culturalmente, a mulher sofre mais uma exigência, ou seja, que ela esteja sempre bonita, cheirosa, bem tratada fisicamente. E dá-lhe dor nas pernas, no joanete, na coluna, depois de um dia se equilibrando sobre saltos altos. Porque, se assim não for, ela já perde a corrida na largada, pois todos sabem que a concorrência é grande. Portanto, a mulher tem, hoje, o acúmulo de três turnos! O profissional, que exige competência e aperfeiçoamento constantes; o cuidado com a casa e com os filhos, que é uma barra sem tamanho; a disponibilidade no trato com o companheiro e nesse, se bobear, já era, pois a praia está repleta de "gavioas".
Mas mulher é sexo forte e não se entrega! Corre para cá, corre para lá, se divide em três e ainda acha um tempinho para o supermercado, para o cabeleireiro e para dar uma espiadinha nas últimas tendências da moda. Porque bobo é o sapo que não sabe se é aquático ou terrestre. A mulher tem pé no chão, sensibilidade no coração e uma intuição de dar inveja. Com esses atributos todos, quem pode com elas?