Perseguida!
Não tenho muita tendência a ser paranoica, mas me sinto perseguida!
Meus obsessores são velhos ditados e provérbios...
Toda minha infância e adolescência eu fugia deles!
Principalmente o meu pai tinha um repertório bastante farto deles, que se encaixavam como uma luva nas mais diversas ocasiões.
Tudo que eu fazia, tinha um comentário certeiro...
Enfadonho!
Por exemplo...numa manhã, depois de ter lido quase a noite inteira aquele livro de ficção de 670 páginas, não consegui acordar com o toque do meu despertador...
- "Filhaaaa....o pássaro que madruga, apanha a minhoca!"
O dia já começou bem e tinha tudo para piorar ainda mais.....
Super atrasada, saí correndo para escola, mas só depois de ter descido a ladeira ...(minha casa ficava numa colina!)..., me lembrei que tinha esquecido a minha mochila!
Voltei!
Meu pai ao abrir a porta, só disse...
- "Ah é...o que não se tem na cabeça, tem que ter nas pernas!"
Cheguei na escola com um tremendo atraso e levei uma bronca da professora. Mas pelo menos recebi uma prova de volta que, para o meu próprio espanto, tinha uma nota bem melhor do que o esperado...
Cheia de orgulho apresentei a nota pro meu pai, que falou...
- "Que bom! Até uma galinha cega encontra um grão de vez em quando!"
Pode isso???
E agora já adulta, percebo que todos aqueles velhos provérbios proferidos por meus pais, penetraram a minha mente tão profundamente, que eu as cito mentalmente para mim mesma, quando acontece algo chato na minha vida!
Eles sempre estão na ponta da minha língua, prontos para serem expelidos compulsivamente nas mais diversas oportunidades, se perpetuando e tiranizando já a próxima geração...:
Meu filho chegando em casa aborrecido. Percebeu que havia sido enganado numa compra, pagando bem mais do que deveria....
- "E você não reclamou quando percebeu o engano??"... perguntei
- "Eu já tinha saído da loja....fiquei com vergonha de voltar..."
- "Ah...pois é...quem não consegue abrir a boca, tem que abrir a carteira!"
Não tenho muita tendência a ser paranoica, mas me sinto perseguida!
Meus obsessores são velhos ditados e provérbios...
Toda minha infância e adolescência eu fugia deles!
Principalmente o meu pai tinha um repertório bastante farto deles, que se encaixavam como uma luva nas mais diversas ocasiões.
Tudo que eu fazia, tinha um comentário certeiro...
Enfadonho!
Por exemplo...numa manhã, depois de ter lido quase a noite inteira aquele livro de ficção de 670 páginas, não consegui acordar com o toque do meu despertador...
- "Filhaaaa....o pássaro que madruga, apanha a minhoca!"
O dia já começou bem e tinha tudo para piorar ainda mais.....
Super atrasada, saí correndo para escola, mas só depois de ter descido a ladeira ...(minha casa ficava numa colina!)..., me lembrei que tinha esquecido a minha mochila!
Voltei!
Meu pai ao abrir a porta, só disse...
- "Ah é...o que não se tem na cabeça, tem que ter nas pernas!"
Cheguei na escola com um tremendo atraso e levei uma bronca da professora. Mas pelo menos recebi uma prova de volta que, para o meu próprio espanto, tinha uma nota bem melhor do que o esperado...
Cheia de orgulho apresentei a nota pro meu pai, que falou...
- "Que bom! Até uma galinha cega encontra um grão de vez em quando!"
Pode isso???
E agora já adulta, percebo que todos aqueles velhos provérbios proferidos por meus pais, penetraram a minha mente tão profundamente, que eu as cito mentalmente para mim mesma, quando acontece algo chato na minha vida!
Eles sempre estão na ponta da minha língua, prontos para serem expelidos compulsivamente nas mais diversas oportunidades, se perpetuando e tiranizando já a próxima geração...:
Meu filho chegando em casa aborrecido. Percebeu que havia sido enganado numa compra, pagando bem mais do que deveria....
- "E você não reclamou quando percebeu o engano??"... perguntei
- "Eu já tinha saído da loja....fiquei com vergonha de voltar..."
- "Ah...pois é...quem não consegue abrir a boca, tem que abrir a carteira!"