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PERDAS
Como você lida com as suas perdas?
Perguntinha chata e um tanto obscena essa. Mas é isso mesmo que eu gostaria de saber de você pois, para mim, lidar com perdas ainda é algo muito difícil e desagradável.
Aí, alguém pode dizer que todos nós estamos sujeitos a isso. Eu sei, mas eu sou assim, e agora?
Todas as perdas que tive até hoje, tanto no plano único (eu) como no coletivo (aqueles que comigo conviveram) foram desagradáveis e muito difíceis de administrar. E, quer saber mesmo? Acho um tanto hipócrita esse negócio de dizer: “Lido normalmente com as perdas pois elas fazem parte da nossa vida”.
Já perdi muito ao longo desta minha passagem por aqui. E nem me refiro a perdas materiais, pois essas, apesar de também desagradáveis, geralmente podemos obtê-las de novo, com muito ou pouco esforço. Refiro-me a perdas do nosso interior, da alma, do amor, da presença, da auto-estima, da amizade, da confiança, da fé, da esperança e, por que não dizer, de algo fisicamente seu, do seu corpo, que Deus havia lhe dado.
Essas doem demais, e que ninguém venha me dizer que perder uma amizade é insignificante, perder um amor é normal, perder a auto-estima, a fé e a esperança são fases da vida e perder uma parte de você não é algo desesperador, pois é possível reavê-la, nos dias de hoje, com a medicina no estágio avançado em que se encontra.
Já perdi pai, já perdi mãe, já perdi amigos (que se foram em paz – alguns nem tanto – ou que simplesmente desapareceram sem deixar vestígios).
Já perdi emprego, depois de tanto batalhar para conseguir aquilo que queria.
Já perdi a confiança, assim como algumas amizades que me puxaram o tapete.
Já perdi minha auto-estima em algumas ocasiões, quase perdi a fé e a esperança com tantas coisas negativas acontecendo ao mesmo tempo, como uma prova divina.
Já perdi sangue em acidentes que sofri.
Já perdi pessoas especiais na minha vida, aquelas que me fizeram sentir eternamente uma criança feliz, aquelas que fizeram as coisas da vida serem muito mais bonitas e interessantes. E perdi porque não tive coragem suficiente para encarar uma dura realidade e assim tentar ser feliz.
Já perdi o orgulho de ser brasileiro, tantas as safadezas que se vê por aí.
Já perdi ainda mais, em muitos casos por pura e simples falta de coragem e iniciativa, permanecendo acomodado no meu mundo interior, aparentemente confortável e seguro, incapaz de avaliar o quanto as mudanças no momento certo podem significar de bom e positivo na nossa vida.
É, realmente não é fácil lidar com perdas, sejam elas de que espécies e origens forem.
Por isso que, nos dias de hoje, depois desses anos já vividos, procuro sempre colocar em meu caminho aquela vontade imensa de viver, aquela vontade imensa de abraçar tudo de bom que me apareça pela frente.
Não há receita para ensinar alguém a lidar com perdas. Isso está na consciência e na vivência de cada um.
E que todos nos respeitem pela nossa simples maneira de ser, de ver e de viver a vida.
Perguntinha chata e um tanto obscena essa. Mas é isso mesmo que eu gostaria de saber de você pois, para mim, lidar com perdas ainda é algo muito difícil e desagradável.
Aí, alguém pode dizer que todos nós estamos sujeitos a isso. Eu sei, mas eu sou assim, e agora?
Todas as perdas que tive até hoje, tanto no plano único (eu) como no coletivo (aqueles que comigo conviveram) foram desagradáveis e muito difíceis de administrar. E, quer saber mesmo? Acho um tanto hipócrita esse negócio de dizer: “Lido normalmente com as perdas pois elas fazem parte da nossa vida”.
Já perdi muito ao longo desta minha passagem por aqui. E nem me refiro a perdas materiais, pois essas, apesar de também desagradáveis, geralmente podemos obtê-las de novo, com muito ou pouco esforço. Refiro-me a perdas do nosso interior, da alma, do amor, da presença, da auto-estima, da amizade, da confiança, da fé, da esperança e, por que não dizer, de algo fisicamente seu, do seu corpo, que Deus havia lhe dado.
Essas doem demais, e que ninguém venha me dizer que perder uma amizade é insignificante, perder um amor é normal, perder a auto-estima, a fé e a esperança são fases da vida e perder uma parte de você não é algo desesperador, pois é possível reavê-la, nos dias de hoje, com a medicina no estágio avançado em que se encontra.
Já perdi pai, já perdi mãe, já perdi amigos (que se foram em paz – alguns nem tanto – ou que simplesmente desapareceram sem deixar vestígios).
Já perdi emprego, depois de tanto batalhar para conseguir aquilo que queria.
Já perdi a confiança, assim como algumas amizades que me puxaram o tapete.
Já perdi minha auto-estima em algumas ocasiões, quase perdi a fé e a esperança com tantas coisas negativas acontecendo ao mesmo tempo, como uma prova divina.
Já perdi sangue em acidentes que sofri.
Já perdi pessoas especiais na minha vida, aquelas que me fizeram sentir eternamente uma criança feliz, aquelas que fizeram as coisas da vida serem muito mais bonitas e interessantes. E perdi porque não tive coragem suficiente para encarar uma dura realidade e assim tentar ser feliz.
Já perdi o orgulho de ser brasileiro, tantas as safadezas que se vê por aí.
Já perdi ainda mais, em muitos casos por pura e simples falta de coragem e iniciativa, permanecendo acomodado no meu mundo interior, aparentemente confortável e seguro, incapaz de avaliar o quanto as mudanças no momento certo podem significar de bom e positivo na nossa vida.
É, realmente não é fácil lidar com perdas, sejam elas de que espécies e origens forem.
Por isso que, nos dias de hoje, depois desses anos já vividos, procuro sempre colocar em meu caminho aquela vontade imensa de viver, aquela vontade imensa de abraçar tudo de bom que me apareça pela frente.
Não há receita para ensinar alguém a lidar com perdas. Isso está na consciência e na vivência de cada um.
E que todos nos respeitem pela nossa simples maneira de ser, de ver e de viver a vida.
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