Dia do escritor

Escritor é todo aquele que vive uma vida. Não se preocupa com o entorno, nem retorno, somente com o contorno, da escrita no papel, da compreensão do seu eu lirico, do seu interior representado no papel, escrito muitas vezes ao léu. Inconfundível é o escritor, figura nata que se difere do mundo e escreve aos fundos, vive uma vida solitária, pensando na coletividade, nas pessoas a quem transmitir uma mensagem.

Desabafar, criar, empreender, libertar, prender, desafogar.

Escritor faz isso por amor, por ódio ou por simples ócio.

Não espera um tema, escreve sobre tudo, até poemas. Não tem preconceitos, somente preceitos, escreve o que pensa, o que diz, sobre o que não tem como ideia, sobre o que não se pode ouvir, não se pode falar, não se pode descrever.

Escritor sente, escritor chora, escritor mente, escritor implora por compreensão, por palavras por pessoas, por agoras.

Escritor não tem hora, não tem lugar, somente implora, para não esquecer sua essência, seu respeito e a presença, de um pouco de cada leitor, em cada palavra, em cada texto, uma estrada, uma caminho, uma alvorada.

Escritor é chato, é feio, é ingrato, á mal-amado.

É o mais legal, que fica bonito, respeitado, amado, quando seu texto escreve, quando sua palavra reflete, quando seu coração se junta na máquina, sua paixão pelas letras, pelas expressões, pelas mais diversas manifestações que sua mente anseia.

Escritor é uma cidade de inacreditáveis construções, feitas sem comando, sem engenheiro, sem arquiteto, sem projeto. É o carro sem motor, é o pássaro liberto da gaiola, sem horizonte, sem destino, sem fim. Somente com sua liberdade e o objetivo de ser feliz.