TRIBUTO A DJALMA SANTOS
Aos 84 anos de idade morreu na noite de 23/7/13 o ex-lateral da Portuguesa, do Palmeiras, do Atlético Paranaense e da SELEÇÃO BRASILEIRA, Djalma Santos.
Djalma Santos era natural de São Paulo, disputou 4 (quatro) Copas do Mundo pelo Brasil e foi tido como um dos maiores jogadores na sua posição, a de lateral.
Clássico, jogava na bola sem apelar para a violência e jamais foi expulso de campo, fato raríssimo na carreira de qualquer futebolista. Era adepto do “fair play”.
No Palmeiras, antigo “Palestra Itália”, quebrou um tabu e foi o primeiro atleta negro a vestir a camiseta do “Verdão”. Tostão disse que Djalma Santos “foi um excepcional jogador, muito forte e tinha muita vitalidade”. Cobrava uma lateral próximo à linha do “corner” e jogava a pelota dentro da pequena área, apenas com a força dos seus braços.
Ademir da Guia, um monstro sagrado, outro ídolo palmeirense, falou que “Djalma era alegre, bom para o grupo, além de grande craque. Ele me acolheu bem no Palmeiras”, completou o antigo meio-campo do “Verdão” e também da SELEÇÃO BRASILEIRA, cognominado de “Divino” pela torcida alviverde.
Eu tive o privilégio de vê-los jogar pelo meu Palmeiras, quando morava em São Paulo, por diversas vezes, tanto no Pacaembu quanto no Morumbi. Djalma Santos era dono de categoria simplesmente admirável e avesso à violência, uma característica dos jogadores atuais no Brasil e no mundo, que não raro transformam uma partida de futebol num festival de pancadaria. E Ademir da Guia não ficava atrás.
Ao magnânimo Djalma Santos, ex-atleta e homem de bem, o meu tributo e a minha homenagem póstuma, eu, que trago no sangue e no coração o amor pelo futebol, herança do meu finado pai, o saudoso Constantino Rêgo, que também foi bom de bola.
Descanse em paz, Djalma, fale com São Pedro e ensine essa moçada aí dos planos espirituais como se deve jogar um bom futebol! ...
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B.Hte., 25/07/13