POR QUE SERÁ QUE A OAB-RJ É CONTRA APURAR A AÇÃO DOS "MASCARADOS"?
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No momento em que o jornal “Estadão” em seu Editorial do dia 13 de junho classificou os manifestantes de “baderneiros” e “vândalos” e conclamou a repressão, o governador do Rio de Janeiro disse que grupos estrangeiros estariam por trás dos jovens mascarados do Brasil e decidiu criar uma comissão para apurar o assunto, mas a OAB do RJ ameaça entrar na Justiça para barrar a apuração dos fatos alegando inconstitucionalidade e ilegalidade da Lei, por supostamente obrigar quebra dos sigilos bancários e telefônicos dos prováveis envolvidos. Sempre ao final de manifestações pacíficas, jovens mascarados começam a atacar tudo o que vêem pela frente, destruindo, roubando, quebrando, saqueando! O direito de manifestação é legítimo, como se faz legítimo apurar quem são esses mascarados e se tem alguém por trás deles, incitando-os deliberadamente!
Por que será que a OAB não quer que o Governo do RJ apure essas destruições deliberadas? Não seria à hora de união em torno de um assunto tão grave e só agir para resguardar os direitos individuais dos envolvidos em caso de feri-los? Não se pode agir por “achismo” em um momento desses, que causa prejuízo a todos os contribuintes, inclusive aos advogados que também pagam impostos! Por que eu “acho” que vai acontecer quebra de sigilo telefônico, agirei antes só por precaução. Defender direito e permitir manifestação democrática é uma coisa, mas não permitir apurar se existem grupos estrangeiros por trás dos jovens mascarados no Brasil é outra totalmente diferente! É hora de união em torno de uma causa e não de discussões legais, agora. Nos Estados Unidos, após o dia 11 de setembro, foi instituído o chamado “Ato Patriótico” que, na prática, suprime os direitos civis e permite investigar tudo em nome do país. Não seria o mesmo caso no Brasil, agora?
Em sendo confirmadas as palavras o governador do RJ, Sérgio Cabral, de que grupos estrangeiros estariam instruindo os baderneiros mascarados, seria mais do que uma simples declaração indignada do governador, mas um ato contra a Segurança Nacional porque seria tão ou mais grave do que a denúncia feita pelo ex-agente da CIA que tornou público o processo de espionagem americana no Brasil, episódio exaustivamente explorado pela mídia internacional. mas a OAB não pensa desse mesmo modo, em nome de uma questão jurídica e tudo pode deixar de ser apurado para se chegar à verdade!
Há sem dúvida, alguém orientando os “mascarados” que se infiltram nas manifestações pacíficas contra o Governo do Rio de Janeiro, só para depois arremessar coquetéis molotov, bombas caseiras e pedras contra os policiais, vidros de lojas, bancos, roubando, saqueando e destruindo tudo o que vêem pela frente. Como alguém pode carregar em mochilas tantos artefatos de destruição e dizer que foi apenas participar de uma passeata pacífica? Que o Brasil já não aguenta mais é tanta corrupção, falta de serviços básicos em diversas áreas da educação, habitação, segurança pública, com os elevados impostos que os contribuintes pagam e não tem retorno!
Não me pareceu estranha a declaração do governador Sérgio Cabral! A OAB carioca, contudo, ameaça recorrer a Justiça alegando inconstitucionalidade da Lei, em vez de apoiar a apuração para conhecer quais grupos estrangeiros estariam orientando os “mascarados”. Será que o Estado do RJ deixará de agir para por um basta na baderna, sempre provocada ao término das manifestações pacíficas!? Essa passividade e provável discussão jurídica em torno da comissão, que apenas estabelece prazo para as prestadoras de informações as dêem à Comissão, não fará com que os baderneiros continuem agir? Não seria melhor haver uma união de todos os Poderes para se acabar de uma vez por todas as badernas e saber se realmente grupos estrangeiros estão por trás das manifestações ou é uma absurda e cômoda condição de não querer agir para conter as badernas, permitindo a máxima do quanto “pior, melhor”. Mas melhor seria para quem?
Para o contribuinte nunca seria porque no final as destruições têm um custo e esse custo é pago por todos, indistintamente!