MÃE TRAZ BEBÊ DE VOLTA À VIDA

O amor materno é imenso, e sem dúvida é o que chega mais próximo do amor incondicional. Porém, há exceções, como mães jogando filhos no lixo. Mas, via de regra, amor de mãe tem o tamanho do mundo.
Ontem, li uma matéria, sobre uma mãe australiana, que ao dar a luz à gêmeos, recebe a triste notícia, que um dos bebês, o que recebeu o nome de Jamie Ogg, não resistira.
Jamie, foi então colocado nos braços materno, para as despedidas. A mãe, o aconchegou em seu peito, e começou a afagá-lo, massageá-lo, com todo carinho, enquanto dizia, o nome que escolhera para ele, e que sua irmãzinha o aguardava. Depois de duas horas, o bebê passou a dar sinais de vida. E, hoje, é uma criança saudável.

Lendo sobre o caso, além de me emocionar muito, lembrei-me de meu avô Totó, que gostava de contar sobre o que acontecera a ele, em sua infância. 
Na época meu vô tinha por volta de cinco ou seis anos, morava com seus pais e mais quatro irmãs, em uma casa muito simples, que ficava em uma localidade distante de tudo.
Um dia foi acometido por uma mal subito, e como não havia médico por perto, a família achou que ele havia morrido, pois não escutavam mais seu coração, e nem sentiam sua respiração, seu corpo tornou-se rígido.
Sua avó materna, o banhou e vestiu, e ele foi colocado sobre à mesa, e ali estava sendo velado, pela família e vizinhos.
Sua mãe chorava muito, e o acariciava sem parar. 
Meu avô contava, que em dado momento, ela começou a cantarolar baixinho, uma cantiga de ninar, que sempre cantava para ele dormir. E em meio a canção, meu avô voltou a respirar.
Ele gostava de lembrar e contar desse fato, que assombrou os moradores, da pequena cidade em que moravam. 
Todos comentavam que o amor da sua mãe o trouxe de volta à vida. Hoje, sei que, ele devia estar em estado cataléptico, e não morto. Mas, sem dúvida, foi o amor imenso de sua mãe, que cooperou para que ele, desse estado saisse. 

Há tempos atrás, fiquei conhecendo outro caso, onde o amor materno, ultrapassou as fronteiras da morte, e veio ajudar o filho que havia sofrido um grave acidente.
O rapaz de nome Ivo, havia saido de uma festa, durante a madrugada, e dirigindo seu carro, perdeu-se numa curva da estrada. Seu veículo, saiu fora da pista, e caiu em uma ribanceira.  Ali, em meio a escuridão, ele gemia de dores, e achou que seria seu fim.
De repente, um senhor segurando uma lanterna, o encontrou. E imediatamente, chamou por socorro, e ficou ao lado dele, até a chegada da ambulância.
Tempos depois, o bom samaritano, foi visitar o rapaz que havia recebido alta do hospital, e se recuperava em casa. Ao ser levado ao quarto do jovem, senta-se em uma poltrona ao lado da cama. Em dado momento, vê sobre a mesinha de cabeceira, um retrato de uma mulher,  e diz: "foi essa senhora que colocou-se à frente do meu veículo, enquanto eu dirigia, naquela noite do seu acidente, depois de frear bruscamente o carro, abri o vidro e perguntei o que ela fazia aquela hora da madrugada em uma estrada deserta. Ela, muito aflita me pediu que a seguisse pois o carro do seu filho havia caido ali perto em uma ribanceira, e ele estava muito ferido. Pediu-me para segui-la, e assim cheguei até você, naquela noite".
Assombrado o jovem, nada conseguiu dizer. Nessa hora a irmã do rapaz, (que foi quem me contou sobre o caso) diz ao visitante: "deve haver algum engano, pois a mulher da foto, é nossa mãe, e ela faleceu há quase cinco anos".
Muito pálido o homem, só pode dizer que não havia dúvida, aquela fora a mulher que o parara na estrada e o levara até o local do acidente.

Esse caso, somente veio reforçar minha certeza de que, amor de mãe atravessa as fronteiras da morte. Esteja onde estiver, elas continuam zelando, amando e protegendo seus filhos.
Nem a morte é páreo para esse imenso sentimento.

(Imagem: Lenapena)



Lenapena
Enviado por Lenapena em 21/07/2013
Reeditado em 22/07/2013
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