AMIGOS
Amigos não sei se os tenho muitos ou poucos. Vejo-os entre os mais próximos, sinto-os quando ausentes me inspiram saudades. Presença e ausência dizem muito ou pouco sobre intimidade. O presente pode fazer-se ausente ou este mais próximo. Proximidade não mede sentimento e amizade não tem mais nem menos. Ela existe ou não. Pensamento une, lembrança traz. Assim penso, assim vejo, assim vivo no meu círculo, entre amigos e as pessoas com as quais me dou. Estes, os inconstantes, mas, entre todos, não os meço nem os conto, pois “de repente fez-se do amigo próximo o distante”. Noutra leitura digo: do distante o próximo.
Amizade tem a ver com afinidade, confiança, compreensão, intimidade. Afeto também, e até ciúme. Amigo é um irmão que nasceu doutro ventre.
Sem os julgar mais ou menos, pois não somos quantidade, um só amigo que eu tenha vale por muitos. Por isso, se não posso nominá-los, a todos um só representa, tão distante quão presente.
Conheci Laerte Fontana no jardim do Marista. Champagnat nos aproximou dentro e fora do Colégio. Ausente hoje, as lembranças trazem-me saudades dele. Amigo de infância, de estudo, de casa e da família. Quando acidentado em 2009, fiquei dois dias na UTI, voltei à consciência tendo-o ao meu lado, segurando-me a cabeça, ajudando-me a mover-me. Chorou por mim, sorriu e chorou comigo. Quando me casei Laerte estava ali, padrinho ao meu lado, tão emocionado quanto eu. Nasceu meu primeiro filho, Gabriel, não pude ainda ter meu amigo como compadre, pois o meu irmão o preteriu. Agora Laerte será o padrinho do meu segundinho, Ítalo, recém nascido. Eu e Márcia fomos padrinhos de casamento desse amigo querido.
Neste dia do amigo louvo a todos. Presentes e ausentes. Minhas amigas e amigos de fato, de direito e de fórum. Meus confrades da literatura, amigos-irmãos da poesia. Todos que vêm à minha casa, sentam-se à minha mesa, beijam e abraçam os meus filhos. Eu os amo também. Laerte, beijando-te eu beijo e abraço a todos.
_______
Ouvir>
http://www.youtube.com/watch?v=Qik9GdcI4Bs
Amigos não sei se os tenho muitos ou poucos. Vejo-os entre os mais próximos, sinto-os quando ausentes me inspiram saudades. Presença e ausência dizem muito ou pouco sobre intimidade. O presente pode fazer-se ausente ou este mais próximo. Proximidade não mede sentimento e amizade não tem mais nem menos. Ela existe ou não. Pensamento une, lembrança traz. Assim penso, assim vejo, assim vivo no meu círculo, entre amigos e as pessoas com as quais me dou. Estes, os inconstantes, mas, entre todos, não os meço nem os conto, pois “de repente fez-se do amigo próximo o distante”. Noutra leitura digo: do distante o próximo.
Amizade tem a ver com afinidade, confiança, compreensão, intimidade. Afeto também, e até ciúme. Amigo é um irmão que nasceu doutro ventre.
Sem os julgar mais ou menos, pois não somos quantidade, um só amigo que eu tenha vale por muitos. Por isso, se não posso nominá-los, a todos um só representa, tão distante quão presente.
Conheci Laerte Fontana no jardim do Marista. Champagnat nos aproximou dentro e fora do Colégio. Ausente hoje, as lembranças trazem-me saudades dele. Amigo de infância, de estudo, de casa e da família. Quando acidentado em 2009, fiquei dois dias na UTI, voltei à consciência tendo-o ao meu lado, segurando-me a cabeça, ajudando-me a mover-me. Chorou por mim, sorriu e chorou comigo. Quando me casei Laerte estava ali, padrinho ao meu lado, tão emocionado quanto eu. Nasceu meu primeiro filho, Gabriel, não pude ainda ter meu amigo como compadre, pois o meu irmão o preteriu. Agora Laerte será o padrinho do meu segundinho, Ítalo, recém nascido. Eu e Márcia fomos padrinhos de casamento desse amigo querido.
Neste dia do amigo louvo a todos. Presentes e ausentes. Minhas amigas e amigos de fato, de direito e de fórum. Meus confrades da literatura, amigos-irmãos da poesia. Todos que vêm à minha casa, sentam-se à minha mesa, beijam e abraçam os meus filhos. Eu os amo também. Laerte, beijando-te eu beijo e abraço a todos.
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