"CRAB MOUTH", BARACK OBAMA!

Foi-se o tempo em que o homem se comunicava por meio de sinais de fumaça e fazia aulas de caligrafia para escrever belas cartas com canetas tinteiro. Hoje em dia quem não domina o mínimo de informática e não se comunica pelo Twiter, pelo Facebook ou por e.mail está fora do mercado de trabalho ou deve estar morando em outra galáxia.

Creio que os rumos da humanidade, em termos de avanços tecnológicos, começaram a mudar na década de 30, quando Konrad Zuse, engenheiro civil, nascido em Berlim, criou a primeira linguagem de programação baseada em algoritmos e, a seguir, o primeiro computador do mundo. A segunda fase, creio que começou em 4 de outubro de 1957, quando os russos lançaram ao espaço o Sputnik, o primeiro satélite artificial. Meses depois os americanos lançaram o primeiro deles, o Explorer 1. Estava inaugurada uma das mais acirradas batalhas da Guerra Fria entre os USA e a URSS, culminando com grandes avanços como os voos tripulados e a chegada da Apolo 11 e do americano Neil Armstrong, à lua, em 20 de julho de 1969.

Detentor dessa tecnologia, o homem criou vários outros tipos de satélites: os Astronômicos, os de Comunicação, os do Sistema Global de Navegação (GPS), os de Reconhecimento, utilizados para fins militares ou de espionagem; os de Observação da Terra e os Meteorológicos.

Recentemente, graças a essas invenções acima citadas e a um cara que “lá lonjão” deve ser meu parente, o Glen Greenwald, jornalista do Jornal britâncio The Guardian, ficamos sabendo sobre um “babado fortíssimo” relatado por um tal Edward Snowden, um cara que trabalhava para a Agência Nacional de Segurança Americana, e que, de repente, resolveu contar para o mundo inteiro que os USA utilizam um programa para monitorar informações de pessoas de fora dos EUA, que usam serviços de nove grandes empresas americanas, entre as quais: Google, Facebook, Apple e Microsoft.

Enquanto Snowden corre sério risco de aparecer “suicidado” em alguma parte do mundo ( talvez até mesmo no aeroporto de Moscou, onde se encontrava até a data de redação dessa crônica) e, também, de meu “parente” amanhecer com a boca cheia de formiga qualquer dia desses; grande parte do povo e das autoridades brasileiras estão indignados por causa disso.

Têm razão, pessoal! Acho que Barack Obama descobriu por que a maioria dos políticos brasileiros se digladia para conquistar o poder e isso não pode ser divulgado absolutamente. Já imaginou que problemão se ele “espalhar para os quatro ventos”, que o que fazem os olhos dos interessados brilharem são as possibilidades de eles se enriquecerem ou aumentarem suas fortunas recebendo propinas de empreiteiros, de empresários e de fornecedores de bens e serviços? Tudo bem que primeiro ele vai ter de ensinar o povo brasileiro a pensar, a ler e a buscar informações, mas vai que, para essa missão, ele resolva convocar o Batman, o Superman, o Iron Man, o Capitão América, o Hulk, o He man, a She Ra, a Sheena... e juntos eles consigam isso?!

Como admiradora do presidente americano (acho ele um charme em todos os sentidos), e falante de seu idioma, se algum dia eu tiver a oportunidade de conversar com ele sobre isso, não irei questionar sobre quem matou Odete Roitman, naturalmente. Farei apenas uma pergunta acerca de algo que eu li na internet, recentemente:

_Mr, President, como foi mesmo que Lulinha, o filho do ex. Presidente Lula, que há pouco tempo era subempregado do Zoológico em São Paulo, ganhando cerca de R$1.500,00 por mês, conseguiu comprar do Sr. José Carlos Prata Cunha, um dos maiores produtores de boi Nelore do Brasil, a fazenda “Fortaleza”, localizada às margens da rodovia Marechal Rondon, município de Valparaíso-SP, pela simples “bagatela” de R$ 47.000.000,00 (quarenta e sete milhões de reais)?

Se ele resistir ou titubear, eu cruzarei meus braços atrás das costas, torcerei os dedos médios sobre os indicadores, em uma evidência de que eu estarei prometendo o inverso do que eu jurar, e direi: “Crab mouth, I swear!. You can trust me.” (“Boca de siri”, juro! Pode confiar em mim.).

P.S.1. “Boca de siri” é uma velha expressão que significa “sigilo absoluto”.

P.S.2. Pode deixar que, depois, eu contarei tudinho para você, meu leitor.