Turismo
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A viagem pela França ainda turbilhona em meu cérebro. Paris continua uma festa. Strasbourg e Colmar encantam exibindo ares de influência alemã, misturando culturas. Reims com sua Catedral Gótica onde 32 reis da França foram coroados e sagrados traz história, mas também deliciosos champanhes – a famosa Veuve Clicquot, a Moet et Chandon, além de várias outras marcas. Bordeaux tem muito charme e excelentes vinhos, a medieval Saint Emilion é toda ela patrimônio histórico da Humanidade. O vale do Loire e seus castelos parecem cenário de contos de fadas.
Vimos tanta coisa, que tudo ainda precisa ser sedimentado e digerido, para render frutos.
Vem-me à memória apenas uma passagem pitoresca, típica do turismo apressado e consumista.
Depois de dias de frio e céu nublado, finalmente o verão chegou, num luminoso dia de sol perfeito para o passeio programado: Giverny e os jardins de Monet. Conservados até hoje como nos tempos de seu dono, dão-nos a sensação de caminhar dentro das telas do pintor, ao redor do lago e das ninfeias, cercados pelos chorões.
Quando estávamos chegando ao local, um grupo de turistas brasileiras muito jovens, caminhava a poucos passo de nós. Foi quando ouvimos o seguinte diálogo:
- Afinal, quem é este tal de Claude Monet?
- Acho que é um pintor meio famoso.
- Ah, mas ele já morreu ou ainda está vivo e morando na casa?
Neste momento, achamos melhor apressar o passo...