UMA NOVA CRENÇA.
"Ao invés de se mostrarem à altura da insustentável solidão da sua condição, os homens continuam à procura do seu Deus despedaçado e por Ele amarão até as serpentes que moram em meio das Suas ruínas"
F.Nietzsche
Uma certa verdade pelo que se vê. Tudo é possível para chegar a esse Deus despedaçado. Em 1962, Papa João XXIII, instala o Concílio Vaticano II para uma grande reforma. A intenção papal era louvável. Modernizar a igreja era o propósito. Lumen Gentium, 1964 e Gaudium et Spes, 1965, são os mais importantes documentos desse desígnio.
Costumes arraigados foram extintos. Mesmo que não ultimada a missão conciliar, um novo campo se abriu.Mais tolerância e ecletismo ecumênico surgiram com Jõao Paulo II, seguido, ainda que alguns assim não entendam, por Bento XVI.
O mais importante é uma união mundial em torno do nome de Cristo como pastor da bondade, da boa vontade, que acontece, sem importar a crença, o credo que anda por caminhos diversos. É aceitável desde que seja legítimo, não fraude os incautos nem se aproveite da desinformação.
Essa Nova Fé, não tem uma referência básica em qualquer centro ou lugar, mas na consciência humana, resulta da globalização da vontade, da boa vontade.
Ao invés de advogar pelo povo de Deus ou em favor do proletariado, seu objetivo é integrar o desassistido da sorte. Seus mandamentos não são bíblicos, mas submetem-se aos ensinamentos do Cristo, não têm base em Manifestos Comunistas, mas nos Direitos Humanos, sendo o Juízo Final a convicção e crença no derretimento das calotas polares.
A Lei Moral dá o norte e o grande templo é a consciência. Que cada um tenha a sua fé íntegra. A Nova Fé é a religião do nosso tempo, da consciência. A igreja já teve normas indesejadas, atos censuráveis extremamente, mas não deixaram de ter consciência da Lei Moral os conscientes, que hauriram em Cristo.
Ninguém mudará o curso soberano do tempo, e a humanidade, ainda que vagarosamente, encontrará a luz, a irmandade, o "frater" do latino, a fraternidade.