Caríssima

CARÍSSIMA

Como eu disse em um texto anterior; não sei qual foi que apesar de gostar do seu nome; mas eu peço a sua permissão para trocá-lo pelo menos para mim de CARÍSSIMA..Permite?

Sabe? A minha maior tristeza é quando ligo o PC e não leio algo seu. Espero com ansiedade pelo dia seguinte; Mas para o meu desengano você não leu. Não deu sinal de vida. Claro que eu estou sendo egoísta; mesmo porque você já explicou que tem uma vida muito atribulada pelo seu trabalho; ao contrário de mim que sou vagabundo., (Calma sou aposentado) á mais de 30 anos pela prefeitura no cargo de Tecnologia de Concreto Armado, onde me cansou muito sabe? Não falando das dificuldades que passei para chegar onde cheguei peregrinando de curso em curso no ramo até chegar o máximo que me foi possível porque precisava trabalhar para viver. Porque não sou de São Paulo. Cheguei aqui em 1947, sozinho. Você pode imaginar como foi difícil, mas tinha muita vontade de vencer as minhas próprias custas,e pretendia a engenharia civil, mas não foi possível porque isso naquela época era só para ricos, apesar de que eu era muito rico na minha terra, mas preferi seguir o meu propósito vencer sozinho. Sabe? Eu não me arrependo quando em momentos de reflexão e vejo a caminhada que fiz. Quanta fome; frio por não poder pagar um lugar para dormir.

Bem, eu já estou aborrecendo você com esta história boba, Mas acredite que sou muito feliz. Sou casado à 54 quatro anos com uma mulher maravilhosa. Tenho um casal de filhos maravilhosos, formados; tenho uma neta na faculdade de Farmácia. Não valeu a luta?

Sabe Caríssima este desabafo é resto do meu estado d´ álma de ontem. Como eu disse; depois eu lhe explico. Bem! Este texto está ficando muito grande e eu quero enviar para você algo que parece também com este estado! Beeeeeeeejooooosssss no seu coração.

Lício Guimarães
Enviado por Lício Guimarães em 15/07/2013
Reeditado em 16/07/2013
Código do texto: T4387734
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