Eles chegaram lá
A ética é um saber vivenciado diariamente. Saber de ética, não significa que se esteja sendo ético. Este é mais que um tema, é uma questão de caráter. E caráter não é um assunto fácil de se tratar. Até porque, caráter tem a ver com seu ponto de vista, e na onda relativista que vivemos atualmente, onde quem quer mostrar seu ponto de vista é rechaçado pela multidão 'unidimensional' que Marcuse tratou; então, às vezes, é melhor não falar nada. Mas, no meio da multidão, o pensamento parece caminhar sempre na mesma direção. E, na onda das atuais manifestações, eu fico me perguntando porque tanta gente odeia pessoas incríveis. Primeiro foi o Galvão Bueno. Virou alvo dos 'meninos de fralda'; garotos que nunca produziram um centavo de dinheiro na vida, falarem mal de um homem que ganha bem; que é exemplo de família; que participou de todas as copas do mundo, inclusive narrando aquele grande espetáculo. Depois é um massacre ao Pelé; que não precisa nem falar: é só o brasileiro mais conhecido no mundo!. Depois uma invenção contra o Ronaldo; depois contra a Dilma. Ela, por pior que seja está levando seu governo com muito mais seriedade que o Lula. E, engraçado o povo tem mania de criticar o governante brasileiro, como se o problema estivesse no governante e não na política cambial. Parece que as pessoas admiram mais o individuo, do que entendem de economia. Às vezes acho que há uma 'idiotização' humana, que justifica a 'meninada do facebook' passar tanto tempo - pra não dizer - perdendo tempo - e achando que estão construindo um futuro.
Eu ainda admiro o cobrador de ônibus que levanta às 06:00 hs pra dá comida aos seus filhos. E admiro mais ainda o pedreiro que na esteira do batente levanta um edifício em 12 meses. Esses, que justamente não falam, é que nós devemos ouvir. E os brasileiros que 'chegaram lá' como nós temos vários exemplos, precisam ser respeitados.