SoS Brasil: Um olhar clínico de teus atos insanos.
A onda de manifestações que tomou conta do país aflorou diversas insatisfações, pondo em cheque as decisões desastradas e meramente tendenciosas de um governo tido como “do povo para o povo”. Mas quem é este povo?
O povo*(1) foi para as ruas reivindicar por melhorias nos transporte público, na deprimente área de educação, na situação caótica da saúde, na punição severa de todos os envolvidos em corrupção em todas as esferas de poder, utilizando das redes sociais como trilha para uma atmosfera de mudança que deu voz e tom ao mar de gente que ainda clama por respostas.
Da lista de reivindicação tupiniquim inclui também cobrança de uma postura moral e ética dos administradores do erário, dos detentores do poder público, dos vigilantes da Constituição Federal, sendo que muitos deles, sem qualquer tipo de constrangimento, apropriam-se da coisa pública, e sem pestanejar, deslocam-se de lugar a outro em jatinhos da Força Aérea Brasileira, torrando assim, milhões de reais em proveito próprio.
Infelizmente, a Temis petrificada nos salões forenses não consegue esconder seus olhos, não suporta o peso da balança em suas mãos e de estática ela se materializa na lei dos papéis timbrados, deixando sequelas em toda a sociedade. A árdua luta de se fazer cumprir o direito se esbarra nos devaneios de uma justiça morosa, repleta de serventuários e colaboradores dos feitos extremamente despreparados para lidar com o público em geral. E neste ínterim, o Ministério Público aparece no cenário nacional como a mão que conduz a Justiça em sua cadeira de rodas, o fisioterapeuta responsável pela reabilitação e equilíbrio da famigerada Justiça.
O Brasil está realmente doente, insano, beirando à interdição de seus atos, pois onde já se viu perdoar dívidas gigantescas de países governados por corruptos, enquanto investimentos na saúde e educação estão travados por falta de dinheiro. Parafraseando Shakespeare diria: Há algo de podre no Reino da Dinamarca.
Até a cura clínica de opção sexual virou pauta de discussão em nosso circo legislativo. O país está fora dos seus eixos, sem contar que a presidente em tentativa de distrair a massa acalourada por mudanças, lavou suas mãos e jogou a responsabilidade de seus atos em forma de plebiscito. Saímos para as ruas, e estamos com o Brasil doente e ensaguentado em nossas mãos. Mas e nossos médicos?
Bom, a alguns anos atrás foram enviados para Cuba os filhos de assentados do Movimento Sem Terra (MST), para estudar Medicina, sem qualquer prova de seleção e sim por mero convênio entre os países. A missão destes “futuros doutores” é doutrinar os ideais socialistas para os seus pacientes-vítimas. E agora, formados eles estão de volta à pátria, e sem precisar passar pelo crivo do Revalida*(2) . Mesma história suportada pela vizinha problemática Venezuela governada por um defunto.
A presidente, em campanha eleitoreira, prometia a chegada de médicos vindo do exterior para atender a população, como forma de fazer crer que mais profissionais resolveria os problemas da saúde. A estrutura precária de trabalho a qual muitos deles estão submetidos dia a dia em nossos hospitais, fora a instabilidade no emprego e atrasos em seus salários, comprometem todo o atendimento a população. Não é novidade que falta o básico dos básicos nos hospitais e postos de saúde de todo o Brasil.
E em represália à resistência e ao grito de NÃO da classe médica ao despautério da chegada ao Brasil de “médicos cubanos” sem o Revalida, a presidente sancionou uma medida provisória ampliando a grade curricular do curso de medicina para mais dois anos além de obrigar os alunos a trabalharem para o SUS.
Tal medida salta aos olhos por tamanha afronta a nossa Constituição da República, vez que o único serviço público descrito como obrigatório é o militar e fora dele nenhuma função pode ser exercida compulsoriamente. Não se pode obrigar alguém ao trabalho, ofício ou profissão, pois vivemos em um Estado Democrático de Direito e nossas prerrogativas constitucionais devem ser respeitadas.
Enquanto isto, o povo, gigante pela sua própria natureza, espera e cobra por dias melhores em um Brasil mais justo para se viver. Espera que nossos governantes honrem a suas funções e tratem com respeito e dignidade os seus representados, para assim quem sabe, podermos vivenciar melhorias em todos os segmentos da sociedade principalmente na educação, saúde, transporte público com a excelência de primeiro mundo, tendo como vitrine um povo também de primeiro mundo que não se corrompe com bolsas misérias. Exigimos as condições para pescar e não o peixe cru na panela, pois os filhos desta pátria jamais fogem à luta.
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*1 - Povo; Conjunto de cidadãos de um país. Grupo de seres humanos unidos por um fator comum. A somatória do “eu, você e nós”, que está lendo este texto. Cidadão que paga imposto, que luta para ganhar o pão de cada dia. O injustiçado, o que suporta com maestria a excessiva carga tributária. O ludibriado pelas promessas eleitoreiras.(grifo meu).
*2 - REVALIDA; Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira.
A onda de manifestações que tomou conta do país aflorou diversas insatisfações, pondo em cheque as decisões desastradas e meramente tendenciosas de um governo tido como “do povo para o povo”. Mas quem é este povo?
O povo*(1) foi para as ruas reivindicar por melhorias nos transporte público, na deprimente área de educação, na situação caótica da saúde, na punição severa de todos os envolvidos em corrupção em todas as esferas de poder, utilizando das redes sociais como trilha para uma atmosfera de mudança que deu voz e tom ao mar de gente que ainda clama por respostas.
Da lista de reivindicação tupiniquim inclui também cobrança de uma postura moral e ética dos administradores do erário, dos detentores do poder público, dos vigilantes da Constituição Federal, sendo que muitos deles, sem qualquer tipo de constrangimento, apropriam-se da coisa pública, e sem pestanejar, deslocam-se de lugar a outro em jatinhos da Força Aérea Brasileira, torrando assim, milhões de reais em proveito próprio.
Infelizmente, a Temis petrificada nos salões forenses não consegue esconder seus olhos, não suporta o peso da balança em suas mãos e de estática ela se materializa na lei dos papéis timbrados, deixando sequelas em toda a sociedade. A árdua luta de se fazer cumprir o direito se esbarra nos devaneios de uma justiça morosa, repleta de serventuários e colaboradores dos feitos extremamente despreparados para lidar com o público em geral. E neste ínterim, o Ministério Público aparece no cenário nacional como a mão que conduz a Justiça em sua cadeira de rodas, o fisioterapeuta responsável pela reabilitação e equilíbrio da famigerada Justiça.
O Brasil está realmente doente, insano, beirando à interdição de seus atos, pois onde já se viu perdoar dívidas gigantescas de países governados por corruptos, enquanto investimentos na saúde e educação estão travados por falta de dinheiro. Parafraseando Shakespeare diria: Há algo de podre no Reino da Dinamarca.
Até a cura clínica de opção sexual virou pauta de discussão em nosso circo legislativo. O país está fora dos seus eixos, sem contar que a presidente em tentativa de distrair a massa acalourada por mudanças, lavou suas mãos e jogou a responsabilidade de seus atos em forma de plebiscito. Saímos para as ruas, e estamos com o Brasil doente e ensaguentado em nossas mãos. Mas e nossos médicos?
Bom, a alguns anos atrás foram enviados para Cuba os filhos de assentados do Movimento Sem Terra (MST), para estudar Medicina, sem qualquer prova de seleção e sim por mero convênio entre os países. A missão destes “futuros doutores” é doutrinar os ideais socialistas para os seus pacientes-vítimas. E agora, formados eles estão de volta à pátria, e sem precisar passar pelo crivo do Revalida*(2) . Mesma história suportada pela vizinha problemática Venezuela governada por um defunto.
A presidente, em campanha eleitoreira, prometia a chegada de médicos vindo do exterior para atender a população, como forma de fazer crer que mais profissionais resolveria os problemas da saúde. A estrutura precária de trabalho a qual muitos deles estão submetidos dia a dia em nossos hospitais, fora a instabilidade no emprego e atrasos em seus salários, comprometem todo o atendimento a população. Não é novidade que falta o básico dos básicos nos hospitais e postos de saúde de todo o Brasil.
E em represália à resistência e ao grito de NÃO da classe médica ao despautério da chegada ao Brasil de “médicos cubanos” sem o Revalida, a presidente sancionou uma medida provisória ampliando a grade curricular do curso de medicina para mais dois anos além de obrigar os alunos a trabalharem para o SUS.
Tal medida salta aos olhos por tamanha afronta a nossa Constituição da República, vez que o único serviço público descrito como obrigatório é o militar e fora dele nenhuma função pode ser exercida compulsoriamente. Não se pode obrigar alguém ao trabalho, ofício ou profissão, pois vivemos em um Estado Democrático de Direito e nossas prerrogativas constitucionais devem ser respeitadas.
Enquanto isto, o povo, gigante pela sua própria natureza, espera e cobra por dias melhores em um Brasil mais justo para se viver. Espera que nossos governantes honrem a suas funções e tratem com respeito e dignidade os seus representados, para assim quem sabe, podermos vivenciar melhorias em todos os segmentos da sociedade principalmente na educação, saúde, transporte público com a excelência de primeiro mundo, tendo como vitrine um povo também de primeiro mundo que não se corrompe com bolsas misérias. Exigimos as condições para pescar e não o peixe cru na panela, pois os filhos desta pátria jamais fogem à luta.
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*1 - Povo; Conjunto de cidadãos de um país. Grupo de seres humanos unidos por um fator comum. A somatória do “eu, você e nós”, que está lendo este texto. Cidadão que paga imposto, que luta para ganhar o pão de cada dia. O injustiçado, o que suporta com maestria a excessiva carga tributária. O ludibriado pelas promessas eleitoreiras.(grifo meu).
*2 - REVALIDA; Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira.