NECESSIDADE.

ALIMENTO COMUM...

O alimento comum frequenta o prato das necessidades. E elas são mínimas ou extravagantes. A menor é a que sacia a fome, a maior o acúmulo indevido. Este reside em ter o absolutamente desnecessário, que retira o necessário de quem necessita o mínimo.

O muito de poucos sempre foi na história o nada de muitos.

O pensamento revoluciona as gentes por querença de uma ordem natural de direitos instalada, mas nenhum eco se ouve. Muitas voltas são dadas e estamos sempre no mesmo lugar, com aumento de povos e produtos, sempre ausente o meio único da dignidade, o alimento comum da necessidade dividido com justiça, sem arroubos de trancamento da liberdade, o maior bem. Sem liberação da selvageria consumista, solução que não soluciona.

Ouçam-se os historiadores, verifiquem-se os movimentos de liberdade, lá estará a necessidade.

Assim torna-se alimento comum a necessidade, as legítimas e ilegítimas, estas quase sempre empunhando a força, não só armada, mas da segregação da vontade, capciosamente, em urdiduras conhecidas dos mais aparelhados.

Ideias são fictas, necessidade é realidade.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 11/07/2013
Reeditado em 16/08/2013
Código do texto: T4382756
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