O PINGO DA CUECA (Pra não falar de médicos nem de políticos)
Por Carlos Sena
Pensei que o pingo fosse irmão gêmeo da cueca. Mas, não. Primeiro temos que saber qual é o pingo. Porque só é da cueca o ultimo pingo. Talvez o penúltimo, porque os homens não monitoram os pingos finais do seu xixi. Os homens casados tem seu xixi no geral monitorado pelas esposas. Até separações já houve por conta do pingo do xixi, principalmente aqueles que ficam na tampa do vazo sanitário e que tanto irritam as mulheres. Fato é que esses pingos respingam, inclusive nas relações, porque o dia-a-dia em suas dificuldades se agudiza com pequenas coisas como o pingo do xixi, toalha molhada na cama, pasta de dente retorcida, cueca no cantinho do banheiro, etc. Mas, hoje, motivado pelo depoimento de uma amiga que disse saber de uma separação por conta de pasta de dente retorcida, lembrei-me dele, do pingo. Da pinga também. Porque homem ou mulher pinguços são uma tortura para casamentos. Assim, pingo é pingo e não é letra. Mas é controvertido dizer que todo ultimo pingo cai sempre na cueca, porque tem homem que não usa cueca. A proposito, fiquei pensando na formação dessa palavra CUECA. Como terão se inspirado para constitui-la? No afã de desvendar esse mistério, construí a seguinte elucubração: CU+ECA! CU pelo óbvio e ECA porque a gente diante de um mau cheiro ou de uma cueca com “freio de bicicleta” geralmente faz cara feia e diz ECA! Pronto, falei.
Voltando ao pingo, ele é mesmo inevitável. Por mais que se rege o bigolinho, por mais que se enxugue, por mais quê, ele sempre deixa um finalzinho para não desagradar sua fiel companheira a cueca. Certa feita em um banheiro de aeroporto internacional, junto do mictório estava um dispositivo que liberava um papelzinho bem no formato de enxugar a glande, certamente para ver se contrariava a lógica dele, do pingo. Esse pingo eu não sei se ó mesmo daquela loa comum no nordeste: “fulano dá nó até em pingo d’água” – pois é – esse pingo dificilmente se dobra, nem mesmo as esposas o dobram com os seus maridos. Assim, fico por aqui e vou correndo pro banheiro, pois o frio destas paragens está me dando vontade de verter xixi, o popular mijo que todos dizem na intimidade, mas na plateia falam urina ou xixi, ou “tirar água do joelho”... Mas, nesse caso, o menos importante é ignorar que o ultimo pingo cai sempre na cueca, porque ele, o pingo, não tá nem aí pra nós, mijões.
Por Carlos Sena
Pensei que o pingo fosse irmão gêmeo da cueca. Mas, não. Primeiro temos que saber qual é o pingo. Porque só é da cueca o ultimo pingo. Talvez o penúltimo, porque os homens não monitoram os pingos finais do seu xixi. Os homens casados tem seu xixi no geral monitorado pelas esposas. Até separações já houve por conta do pingo do xixi, principalmente aqueles que ficam na tampa do vazo sanitário e que tanto irritam as mulheres. Fato é que esses pingos respingam, inclusive nas relações, porque o dia-a-dia em suas dificuldades se agudiza com pequenas coisas como o pingo do xixi, toalha molhada na cama, pasta de dente retorcida, cueca no cantinho do banheiro, etc. Mas, hoje, motivado pelo depoimento de uma amiga que disse saber de uma separação por conta de pasta de dente retorcida, lembrei-me dele, do pingo. Da pinga também. Porque homem ou mulher pinguços são uma tortura para casamentos. Assim, pingo é pingo e não é letra. Mas é controvertido dizer que todo ultimo pingo cai sempre na cueca, porque tem homem que não usa cueca. A proposito, fiquei pensando na formação dessa palavra CUECA. Como terão se inspirado para constitui-la? No afã de desvendar esse mistério, construí a seguinte elucubração: CU+ECA! CU pelo óbvio e ECA porque a gente diante de um mau cheiro ou de uma cueca com “freio de bicicleta” geralmente faz cara feia e diz ECA! Pronto, falei.
Voltando ao pingo, ele é mesmo inevitável. Por mais que se rege o bigolinho, por mais que se enxugue, por mais quê, ele sempre deixa um finalzinho para não desagradar sua fiel companheira a cueca. Certa feita em um banheiro de aeroporto internacional, junto do mictório estava um dispositivo que liberava um papelzinho bem no formato de enxugar a glande, certamente para ver se contrariava a lógica dele, do pingo. Esse pingo eu não sei se ó mesmo daquela loa comum no nordeste: “fulano dá nó até em pingo d’água” – pois é – esse pingo dificilmente se dobra, nem mesmo as esposas o dobram com os seus maridos. Assim, fico por aqui e vou correndo pro banheiro, pois o frio destas paragens está me dando vontade de verter xixi, o popular mijo que todos dizem na intimidade, mas na plateia falam urina ou xixi, ou “tirar água do joelho”... Mas, nesse caso, o menos importante é ignorar que o ultimo pingo cai sempre na cueca, porque ele, o pingo, não tá nem aí pra nós, mijões.