"SOMOS FILHOS DE CHOCADEIRA" Crônica de: Flávio Cavalcante
SOMOS FILHOS DE CHOCADEIRA
Crônica de:
Flávio Cavalcante
Eu fico estupefato com a crendice das pessoas em absurdos e mais ainda a visão estreita das coisas que são profundas que vão além do horizonte, mas apenas alguns considerados loucos conseguem alcançar, enquanto outros vivem de olhos vendados e não conseguem enxergar dois palmos diante do nariz. Coisas tão simples de se entender, mas por questão de toda uma criação e costumes vindo de pai para filho, costumes religiosos, um conjunto de coisas que criam uma barreira e a maioria das pessoas não conseguem enxergar o que tem do outro lado da porta. Os que conseguem são considerados loucos pela maioria.
Mas será que são loucos mesmos? Ou estas pessoas que olham com o nariz empinado pra outrem estão precisando de um bom aprendizado para uma evolução que para muitos são tão claras?
Meus pensamentos vão de encontro á muitos que rezam teorias e bla, bla, blas sem lógicas e impossibilidades.
Numa roda de amigos, surgiu o assunto sobre espiritualidade e a existência e criação do homem na terra e o mais interessante é que apesar de eu ter pensamentos contrários uns dos outros foi um diálogo muito produtivo. Os componentes presentes eram pessoas evangélicas, céticos, cientistas e outros que acreditavam na misteriosa evolução e criação do homem, mas de uma forma diferenciada.
No meu ponto de vista com relação á este assunto abordado é que sou bem do lado da ciência, eu sou do óbvio.
Pediram-me opinião á respeito do assunto abordado. Na realidade, eu sou um tanto descrente á estes pensamentos impossibilitados que a igreja reza para o povo, que o homem antigo falava com Deus, na história fantasiosa de Adão e Eva e etc. Coisas que a bíblia prega de forma tão fantasiosa e homens enxergam como se tudo aquilo fosse um fato. Preferem acreditar no impossível a enxergar algo mais palpável e provável.
Há pouco tempo atrás não tínhamos acesso á uma comunicação relâmpago como a televisão e a internet e o homem vivia isolado dentro do seu próprio mundo que se resumia á grupos de pessoas. Não sabia o que existia do outro lado do horizonte. Para eles o mundo se resumia a eles. Não havia uma concepção de além daquele horizonte onde suas vistas estavam alcançando existiam outros povos com um idiomas diferenciados. Mas o que explica a Bíblia á respeito disso? Aí vem aquele bla, bla, bla de que o homem construiu uma torre e queria chegar perto de Deus e com muita raiva a destruiu, castigando todos eles, separando em grupos com dialetos diferentes.
Da forma que eu exponho a minha opinião, parece que estou bem irônico e na realidade eu busco entender como muita tristeza como ainda tem pessoas inocentes capazes de acreditar nas histórias da carochinha. Eu sou daquele que acredito piamente em vidas existentes em outros planetas e ainda mais, acredito que fomos colocados aqui por irmãos de outros lugares mais evoluídos que o nosso em outra esfera do universo.
Temos provas á olhos nus de existências há milênios de anos; povos com uma tecnologia bem avançada até para a nossa atualidade. Os Incas, Os Maias e os Astecas. Não seríamos mais práticos e óbvios acreditarmos que somos frutos de laboratórios para perpetuação de uma espécie própria para viver em atmosfera igual á nossa? Como se explica á precisão monstruosas pirâmides do egito?
Na discussão, eles levaram para um outro lado da conversa e disseram ironicamente que éramos filho de chocadeira. Não é bem por aí. Existem coisas na vida que precisamos acompanhar o raciocínio, mas precisa ter dom para isto. Este é o meu ponto de vista. Respeito á todos que tem pensamentos contrários, até porque não estou aqui para mudar a cabeça de ninguém. Não se pode mudar um pensamento que a igreja vem rezando há milênios.
Eles pediram minha opinião, eu falei o meu ponto de vista, o que houve uma discordância da maioria, mas o interessante é que houve um respeito sobre o que eu falei mesmo discordando. Só um deles que disse que estou cometendo uma blasfema e que eu sou um grande pecador; que ele tinha muita pena de mim, pois, sabia que um dia que eu viesse á falecer, eu iria diretamente para o inferno. E isso ele temia, pois me considera como um grande amigo. E retruquei de forma muito amigável dizendo:
Se eu sou pecador e você teme que diante do que eu penso ao contrário dos seus pensamentos e princípios, um dia que eu pereça me queimando no fogo do inferno, fico á pensar que da forma que eu penso sobre os seus costumes e ensinamentos, ficarei muito feliz de nos encontrarmos um dia lá no inferno para falar-mos sobre este mesmo assunto.
Flávio Cavalcante