NÃO DEVEMOS ACREDITAR EM TUDO QUE VEM DO GOVERNO

NÃO DEVEMOS ACREDITAR EM TUDO QUE VEM DO GOVERNO

“Guarde com você as boas recordações e não sofra com aquelas que o feriram. Do passado distante ou próximo, devemos conservar apenas as lembranças felizes, desde que não façamos delas momentos de saudosismo exagerado, que nos deixariam tristonhos. Viva o agora. O ontem é tempo que não volta mais. Concentre-se no hoje. Encare os erros passados como lições, que contribuíram para o seu amadurecimento”. (Valdemir P. Barbosa).

É de bom alvitre sabermos de que a felicidade que almejamos está ao nosso alcance, pois ela só poderá ser encontrada dentro de nós mesmos. A qualidade ou estado de feliz significa ventura e também está relacionada ao bom êxito. Desde as manifestações populares, durante a Copa das Confederações, no Brasil, que o governo tenta tomar providências para amenizar os efeitos causados pelas manifestações, e atender às solicitações, que foram feitas no decorrer das manifestações. Notamos claramente que nossa presidente está perdidona, pois o azimute que a direciona quebrou e a bússola ficou desnorteada. Uma Manchete nos chamou a atenção: “O Brasil tem metade dos médicos que precisa”. Estranhamos essa manchete, pois em depoimentos, governadores, prefeitos, deputados estaduais, federais e a própria presidente estavam tomando medidas para melhorar a saúde dos brasileiros.

Construímos isso, aquilo, mas no frigir dos ovos a saúde entrou em estado de letargia profundo. Político tem a velha mania de tentar enganar a população. Nós achamos que o Brasil tem médicos, mas não tem hospitais, e os poucos que existem não funcionam a contento, e o atendimento é péssimo. Falta especialistas, remédio, leitos, UTIs, aliás, falta tudo. Leitos desassistidos – em 15% dos municípios brasileiros não é possível encontrar um único profissional de saúde. Diante dessa informação temos a dizer que esse percentual é baixo, em virtude do descaso dos prefeitos municipais e, dos próprios governadores que não investem na saúde. Quantos municípios existem no Brasil? Quantos hospitais públicos têm para atender uma população de 200 milhões de habitantes? O retrato dramático da saúde pública no Brasil é claríssimo. Saiba por que o programa do governo de importação de médicos pode ajudar a resolver esse flagelo. A importação de médicos jamais resolverá o problema da saúde no Brasil, pois a maioria da população está na fase da pobreza, outra grande parte na condição de assalariado. Além de mais médicos, o governo terá que dispor de uma grande quantidade de remédios para atender aqueles que não podem comprar. Tirem os médicos da política e coloquem para trabalhar ajudando os mais estropiados e carentes. Lugar de médico é em hospital e não na política. Se médico na política resolvesse o problema, o Brasil seria o País mais saudável do mundo. Famílias e regiões mais pobres sofrem com mais fervor pela falta de médicos. Abrir mais vagas nas faculdades de medicinas, criar mais universidades na área de saúde seria uma solução plausível.

Nunca aumentar a formação do médico de seis para oito anos. Esse aumento é uma tremenda jogada política, para importação de médicos cubanos. Aqui fica uma indagação em aberto: “O que Cuba tem de melhor em termos de medicina do que o Brasil”? Já existe plano para a chegada desses médicos. A primeira providência será o transporte dos médicos em aviões da Força Aérea brasileira (FAB). A segunda: Treinamento militar para os médicos que ficarão nas fronteiras do País. A terceira – palestras sobre as doenças comuns em áreas de fronteiras e “estágio” no Hospital das Forças Armadas. A quarta – Apoio dos postos do exército em regiões isoladas e que não tenham estrutura própria de atendimento. Se o Brasil tem 400 mil médicos formados, no qual pouco mais de 300 mil exercem a profissão, nada menos de 700 municípios, ou 15% do total não possuem um único profissional de saúde.

O profissional médico na área pública, em sua maioria é mal remunerado, é justo que eles ganhem bem. E para conseguir uma vida digna, eles montam escritórios e vão atender a população mais rica e atender em convênios com planos de saúde. Onde se encontra a diferença de quase 100 mil médicos que não estão exercendo a profissão? Na política é claro. Os pequenos municípios nordestinos que nem postos de saúde tem como ficam? As capitais que também tem deficiência de postos de saúde vão ficar na mesma penúria?O ministro da Saúde, Alexandre Padilha diz: “temos dois problemas. Faltam médicos e muitos estão no lugar errado”. Numa operação guardada em absoluto sigilo, O Ministério da Defesa também foi acionado para elaborar um plano de deslocamento e apoio aos profissionais – estrangeiros ou não – que irão trabalhar na Amazônia e outros pontos remotos do País, onde as instalações militares costumam funcionar como único ponto de referência do Estado brasileiro – inclusive para questões de saúde. O apoio militar prevê ainda um período de treinamento básico de selva com 24 dias de duração. Esses médicos vão guerrear ou tratar de doentes? Da “Comissão da Verdade” para salvar a saúde do Brasil.

Esse giro tem tudo para virar um jirau. Na Inglaterra, 37% dos médicos se formaram no exterior. No Canadá, esse número chega a 22% e, na Austrália, a 17%. No Brasil, o índice atual é de 1,79%. Sabem por que isso acontece? Por que o Brasil não oferece incentivo para os jovens que querem exercer a medicina. As Universidades Públicas que deveriam beneficiar os mais pobres estão cheias de pessoas de boa a excelente condição financeira. Isso leva o mais carente a fazer das “tripas coração” para pagar uma Universidade particular para tentar a formação de seus filhos. Uma meditação: “O que o ex-presidente Lula fez durante o seu governo para melhor o sistema de saúde brasileiro? Nada. Absolutamente nada, pois seu governo parecia mais um mar de corrupção”. Segundo informações da mídia, médicos também serão recrutados para municípios brasileiros mais carentes.

Apenas um treinamento anulará a validação do diploma. Pode Freud? Se o problema fosse só na saúde seria somente uma diretriz a ser atacada, no entanto como fica a educação e a segurança? PO Brasil está violento demais e os crimes e assaltos já assustam a população brasileira. O caos atinge o Brasil e querem tapar “o sol com a peneira”. A Alemanha, por exemplo, possui 3,6 médicos por mil habitantes. Ou seja, o Brasil tem cerca da metade dos médicos que uma nação civilizada necessita. Independentemente de potência que envolve a vida de médicos estrangeiros, o fato é que faltam profissionais de saúde no País. As provas e a sua polêmica: Para ter o diploma de medicina obtido no Exterior validado no Brasil, os candidatos precisam fazer a prova do REVALIDA, aplicada pelo INEP. O exame é constituído por três provas: uma objetiva; uma discursiva e uma prova prática. Grande parte das perguntas é sobre saúde pública brasileira.

O governo vai abrir mão do REVALIDA para médicos estrangeiros interessados em trabalhar nos locais onde há carência de profissionais, pois se tiverem diploma reconhecidos eles terão o direito, se quiserem, de abandonar as áreas isoladas e abrir consultórios nos centros urbanos, onde há excesso de profissionais. (Fonte: Revista “Isto É”.). Segundo nos informam os jornalistas Paulo Moreira e Izabelle Torres a demografia médica no Brasil está assim delineada, Pelo Censo do CFM, Cremesp, e Ministério da Saúde: Quantidade 388.015 equivalente a 59,18% homens e 40,82% mulheres. Titulação: Especialista: 207.879 (53,57%) e Generalistas 180.136 (46,43%). Idade média: 45 anos, tempo médio de formado: 20 anos. Evolução na quantidade de médicos: 1910-13.270/ 2010-364.757. Distribuição por regiões do País: O Norte tem mais generalistas e o Sul, especialistas. Entre os Estados do Brasil, o Rio Grande do Sul tem a maior proporção de especialistas e o Maranhão, a menor. Por Região: Norte: 44,82 Especialistas e 55,18% Generalistas; Centro – Oeste: 47,87% Especialistas e 52,13% Generalistas; Nordeste: 47,87 Especialistas e 52,13% Generalistas; Sudeste: 52,11% Especialistas e 47,89% Generalistas; Região Sul: 64,89% especialistas e 35,11% Generalistas.

Agora iremos fazer um levantamento por especialidade e ver qual a predominância. Pediatra 30.112, Ginecologistas e obstetrícia 25.032; Cirurgia Geral 22.276 e Clínica médica 21.890, entre os médicos com 30 e 34 anos, cresce o número de especialistas. População usuário do SUS (Sistema Único de Saúde) 193.867.971. São Paulo é o maior com 41.901.219 e o menor Roraima com 469.524. Distribuição de médicos por mil habitantes (Região) Brasil 1,8; Países desenvolvidos 3,6 Alemanha. Sudeste 2,67; Sul 2,09; Centro-Oeste 2,05; Nordeste 1,23 e Norte 1,01. Distribuição de médicos por mil habitantes (Estados) Distrito Federal 3,46 (maior) e Maranhão (menor com 0,58). Gravíssima a situação da saúde no Brasil e as regiões menos privilegiadas em termos de saúde é a Região Norte e Nordeste. O que fazer MY God? Os casos de morte por diarreia caíram de 83 para 30 por 100 mil crianças.

Os de pneumonia foram reduzidos de 30 para 16 por mil habitantes, apesar da diminuição ainda é substancial o número de mortos pelas duas doenças. Médicos formados no exterior em atividade no Brasil – 7.259 sendo 66,29% mulheres e 33,71% homens. As maiores nacionalidades: Bolívia, Peru, Colômbia, Cuba e Argentina. As maiores especialidades são pediatria, ginecologia, anestesiologia, cardiologia, medicina do trabalho, cirurgia geral e clínica médica. Onde eles moram e trabalham: Rondônia; Acre; Amazonas, Roraima e Pará. Se gasta muito no País com o tratamento das complicações de doenças que deveriam ser controladas no atendimento básico de saúde, mas não o são. Tem local para atendimento básico? Resta saber. Com certo otimismo, analistas simpáticos ao governo chegam a sugerir que, se for bem-sucedido, o plano Mais Médicos pode servir como alavanca para Dilma num movimento semelhante ao que o Bolsa Família representou para a reeleição de Lula, um candidato que teve o governo alvejado pelas denúncias do mensalão, mas acabou vitorioso em 2005. Nunca pensamos como tem puxa-saco nesse Brasil, pois com a exacerbação das bolsas nova classe foi criada no Brasil, a dos papudinhos e a dos ociosos. Lula aproveitou o seu mandato para se enriquecer e enriquecer seus familiares, principalmente seu filho o Lulinha. Ele fez o milagre que nem Jesus Cristo conseguiu fazer. Transformar seu filho de simples funcionário do Butatã em um dos maiores empresários do Brasil. De quem é a Friboi?

Informados de que o governo brasileiro pretende aprovar, ou rejeitar os candidatos a partir de seu histórico escolar e da faculdade que lhes deu o diploma, sem fazer o exame de revalidação, chamado REVALIDA, os médicos reagem. Para ilustrar: “O administrador do complexo do Hospital do Câncer de Barretos, com sede no interior de São Paulo, Henrique Prata, 60 anos, enfrenta diariamente os problemas causados pela falta de médicos disponíveis para o atendimento na rede pública”. Considerado um dos centros de referência no tratamento na doença no País, o serviço tem mais cinco unidades (Jales E Fernandópolis em São Paulo e Porto Velho (RO), juazeiro do Norte (CE) e Campo Grande (MS)). Atende hoje cerca de quatro mil pacientes por dia, todos pelo SUS. Mas poderia ser muito mais.

“Estamos atendendo 30% a $0% menos pacientes do que seríamos capazes se conseguíssemos mais médicos”. Diz Prata. E isso não ocorre pela falta da oferta de um bom salário. Na rede, o médico já entra ganhando R$ 18.000,00 por oito horas de trabalho diário, mas quanto ele paga de impostos? Aí pode estar o X da questão. Pode chegar aos 30,000 reais. Aliás, é este o salário oferecido a quem se dispuser a ir trabalhar na unidade de Porto Velho. A não aceitação todo mundo sabe, pois as condições de vida não são boas e dos 30.000 reais oferecidos depois de retirados os impostos que o médico recebe quanto lhe resta para viver numa cidade onde o custo de vida é caro e tudo é difícil. Lembre-se de que a violência reinante no Brasil leva muito gente para os hospitais de emergência e muitos deles morrem sem ser atendidos. Esse lado precisa ser visto já. No Brasil a política social vem sendo o calo que machuca todo o povo brasileiro. Postos de saúde sem médicos, sem remédios, consultas adiadas, consultas para seis meses até um ano para o atendimento. O problema não é tão simples como se pensa, É gravíssimo é somente com a vinda de médicos do exterior o problema não vai ser solucionado, pois também a deficiência de hospitais é muito grande e nos municípios com menos de 100 mil habitantes não existe condição de atender a ninguém e as Brs estão lotadas de ambulâncias, conduzindo doentes de municípios distantes para ser atendidos nos hospitais da capital.

Façam planejamento e mais planejamentos, pois as medidas aqui citadas não vão resolver o problema da saúde no Brasil. À primeira atitude a ser tomada é fazer com que os corruptos condenados devolvam o dinheiro surrupiado e curtir o tempo de condenação nos presídios. Acabar com a impunidade e a imunidade e em consequência as reeleições sucessivas, pois político não se enquadra como profissão. Lamentamos a situação caótica em que o Brasil se encontra. As medidas são apenas paliativas e estão sendo demoradas demais. Querem que o povo esqueça, mas tirem o “cavalinho da chuva” que novas manifestações virão. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE,

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 09/07/2013
Código do texto: T4379610
Classificação de conteúdo: seguro