O que é e o que parece ser


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Sempre foi assim: existe “o que é” e “o que parece ser”. Todos, sempre, se guiaram pelo que parece. O que realmente é, só era conhecido por sábios, mentes superiores, pessoas especiais.  “O que parece ser” era a sedução da plateia, a ilusão da gente comum, a fantasia em que o mundo se baseava para continuar a viver.

Parece agora que uma ciência estranha, do futuro, está a nos mostrar que “o que é” talvez não seja bem o que deveria ser. Talvez seja também uma ilusão, tal qual aquilo que só parece. Estamos agora, pairando no ar, perdidos entre uma realidade que é, mas pode ser que não seja e uma realidade que é uma que parece, mas que já sabíamos antes que não era. Em outras palavras, “o que é” e “o que parece ser”, ambos não são. Pelos menos, parecem que não são. O que é então? Por enquanto, ainda não temos resposta. Só sabemos que o que vemos e sentimos não é exatamente o que vemos e o que sentimos. Não sabemos o que virá no lugar, não sabemos o que vai ser real. Talvez seja tudo virtual. Talvez nada seja real.
Eu bem que falei para mim mesmo que não era para ficar lendo essas coisas sobre realidade virtual. Agora estou muito confuso, nem sei se eu existo ou se sou personagem de um video game.

De qualquer jeito, se eu for mesmo parte de um video game cósmico, pelo menos que eu esteja ganhando. Ganhar é  o que importa. Bem, parece que é...

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