Raiva

Ah, que raiva desses dedos incontrolaveis que fazem desse teclado sua sala, dessas letras sua valsa, desses textos seu elixir...

Que raiva desse soro, da verdade com certea que libera dos mais obscuros aos mais obscenos pensamentos, esse silencio escrito...

E só raiva sucede, quando carregado esta uma allma desajeitada, louca por um pouco de nada, quissa tudo é nada...

Que raiva desse mundo, louco por excelencia, sobrio na loucura, e que seria maior louco, o assumido ou o sobrio?

Que raiva desse seu olhar, lindo de nascença, frio de experiencia e triste por motivos que só tu..

Que raiva desses versos desorganizados que contem toda a historia do mundo nesse enigma bailaste...

Mas selarei o meu silencio e farei monopolio desse silencio, e serei o unico contendo-o...

Quem sou, o que sou, e a gora essa filosofia doidona...

Ah que raiva disso...

Samuel Simoque
Enviado por Samuel Simoque em 04/07/2013
Código do texto: T4371386
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