QUASE SEMPRE (Phellipe Marques)
Quase sempre o brilho é imperceptível.
Está nas notas, não na canção.
Nos detalhes, não na profusão.
Quase sempre o fechar dos olhos.
O sonhar para além de nós.
Quase sempre o sonho é indecifrável.
Nem todos podem ouvi-lo, nem mesmo tocá-lo, senti-lo.
Quase sempre é um dizer baixinho, um sussurro, um quarto escuro, um som inaudível.
Centelha.
Letras.
Rimas de amor.
Quase sempre é o sentir, não o falar, não o pintar.
É a inspiração, não o poema.
É a essência, não o material.
É o nosso amor, não o que dizem.
É o meu coração, não o que faço.
Quase sempre é a eternidade, não o imediato.
O clássico, não o vendável.
Quase sempre é o amor, não o desejo.
É o sonho, não a proximidade deste.
É um pulsar, não o transcorrer.
É a estrada, não o encontro.
Quase sempre é o eterno.
O resumo das óperas de amor.
Eterno.
Eterno.
Suavidade das estações.
Colheita das sementes da pureza.
Síntese.
Origem.
Essência
Quase sempre o brilho é imperceptível.
Está nas notas, não na canção.
Nos detalhes, não na profusão.
Quase sempre o fechar dos olhos.
O sonhar para além de nós.
Quase sempre o sonho é indecifrável.
Nem todos podem ouvi-lo, nem mesmo tocá-lo, senti-lo.
Quase sempre é um dizer baixinho, um sussurro, um quarto escuro, um som inaudível.
Centelha.
Letras.
Rimas de amor.
Quase sempre é o sentir, não o falar, não o pintar.
É a inspiração, não o poema.
É a essência, não o material.
É o nosso amor, não o que dizem.
É o meu coração, não o que faço.
Quase sempre é a eternidade, não o imediato.
O clássico, não o vendável.
Quase sempre é o amor, não o desejo.
É o sonho, não a proximidade deste.
É um pulsar, não o transcorrer.
É a estrada, não o encontro.
Quase sempre é o eterno.
O resumo das óperas de amor.
Eterno.
Eterno.
Suavidade das estações.
Colheita das sementes da pureza.
Síntese.
Origem.
Essência