FREIOS NA LÍNGUA. PARA NÃO VOLTAR ATRÁS.

"Quando pomos o freio na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, também governamos todo o seu corpo..... as naus, ainda que sejam grandes, e se achem agitadas com ventos impetuosos, com um pequeno leme se voltam para onde quiser o impulso dos que a governam.Não queirais, irmãos meus, fazermos muitos de vós mestres, sabendo que vos expondes a um juízo mais severo." Carta de São Tiago.

CUIDADO COM A LÍNGUA; "Assim também a língua, um pequeno membro, mas gloria-se de grandes coisas. Quem é entre vós sábio e inteligente? Mostre ...suas obras feitas com mansidão própria da sabedoria. Se formos vivos faremos esta ou aquela coisa. Toda presunção tal como está é má. Aquele, pois, que conhece o bem que deve fazer, e não faz, peca.” Carta de São Tiago.

Trata-se da submissão à objetividade intransponível. Ninguém pode desmentir a realidade. Freios na língua....tão pouco usados na logorreia que se alastra na contrariedade ao que se mostra claro como a luz solar. O sol traz vida e luz, claridade, mas não permite que para ele se olhe. Por isso o sol da compreensão não brilha para todos, mas não quer sombras para rebrilhar.

Os que usam a língua sem freios, como o discurso do proveito feito pelos políticos profissionais, não são banhados por ele, sol, e por ele iluminados, ao revés, estão cegos, não conhecem o ouro de sua sabedoria, e assim, possessivamente, como é de suas índoles, pretendem, por não saberem receber sua luz, se apossar do mesmo integralmente, de frente, e nada enxergam....e se desmentem. São como os que falam do que não conhecem ou têm disfunção de apreensão crônica.

Submetermo-nos aos ensinamentos de São Tiago é nada mais que abrir os verdadeiros caminhos “se algum de vós se extraviar da verdade”, como aponta no epílogo de sua carta, porque em sua epístola, tratando dos sofrimentos, pelos quais passam os necessitados, manda que se peça paciência em meio a tribulações, já que a paciência, segundo afirma, “faz obras perfeitas”.