Amores Incertos
Me assusta a forma que nossas discussões sem fundamento eleva a tão alto o grau de desconforto ao coração meu. Eu!
Sempre tão preocupado em esquentar com sóis todos os lençóis por onde você deita. Aceita!
Qualquer amor é mais bonito quando cada um permanece um, e só assim podem somar dois. Depois!
Porque agora só queria ter a graça de ser chuva, que carregada pela mais bela nuvem tem o prazer de te molhar. Olhar!
Esse é o plano de fundo para tudo que lhe escrevo em palavras, onde raramente me declaro. Amparo!
É o que busco incessantemente quando noto que estes olhos já não escondem mais meu sentimento. Lamento!
Não quero imaginar que tudo seja tão vazio nesse mundo a ponto de estar me sentindo num limbo onde não cabe nós dois abraçados. Fado!
O destino tem gostado de manter meu coração frio, por mais pullovers que eu possa vestir. Desistir!
Soco no meu estômago de imaginar-te fazendo e deixando pra trás tudo hesitei em expor. Amor!
Sentimento ainda mais bonito que o abismo que caíste. Triste!
Apatia de coração recém acordado e com medo de ser injetado com o mesmo sonífero de outrora.
Melhora...
Demora...
Mora!