Amores Incertos

Me assusta a forma que nossas discussões sem fundamento eleva a tão alto o grau de desconforto ao coração meu. Eu!

Sempre tão preocupado em esquentar com sóis todos os lençóis por onde você deita. Aceita!

Qualquer amor é mais bonito quando cada um permanece um, e só assim podem somar dois. Depois!

Porque agora só queria ter a graça de ser chuva, que carregada pela mais bela nuvem tem o prazer de te molhar. Olhar!

Esse é o plano de fundo para tudo que lhe escrevo em palavras, onde raramente me declaro. Amparo!

É o que busco incessantemente quando noto que estes olhos já não escondem mais meu sentimento. Lamento!

Não quero imaginar que tudo seja tão vazio nesse mundo a ponto de estar me sentindo num limbo onde não cabe nós dois abraçados. Fado!

O destino tem gostado de manter meu coração frio, por mais pullovers que eu possa vestir. Desistir!

Soco no meu estômago de imaginar-te fazendo e deixando pra trás tudo hesitei em expor. Amor!

Sentimento ainda mais bonito que o abismo que caíste. Triste!

Apatia de coração recém acordado e com medo de ser injetado com o mesmo sonífero de outrora.

Melhora...

Demora...

Mora!

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 01/07/2013
Reeditado em 12/09/2013
Código do texto: T4366414
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