Dançar me faz bem. “Disciplina que marca nossos passos.”

O momento, que mais marca na nossa vida, é aquele que pode ser, de felicidade ou de tristeza. Os dois são importantes, não importa. Todos eles estarão nas nossas lembranças para que possamos relata-los, para quando os nossos sentimentos aflorarem, e assim poder mostrar, que a vida não é tão ruim, assim. Ela, muitas vezes nos dá dicas de como ser uma sexagenária melhor. Aprendendo a valorizar o seu rosto o seu corpo e os seus movimentos. E como é bom poder dançar, e mostrar para todas aquelas pessoas que ali estavam, o quanto era importante para nós estar ali dançando. Uma dança que trazia o romantismo da hera cristã, das danças medievais “A dança da carola.” Uma dança que abrilhantou a nossa festa junina, da UNAI, mostramos para todos presentes que ali estavam, que a pessoa idosa pode ter gestos sutis, românticos e poderosos que são revelados, quando a força e humildade. E nós, quando passamos para este lado da “desigualdade” ficamos diferentes, parece que nada se completa, e as respostas que ouvíamos das pessoas são quase sempre negativas, buscam tirar de nós a nossa vaidade o nosso entusiasmo, vão cortando tudo o que já está “?”, e os nossos anos que vão chegando vai ficando mais horríveis, ainda. Mas quando a gente descobre o que Deus reservou para melhorar, os nossos dias! A história muda, e assim as pessoas começam achar comum o que nós, “velinhas...” “risos,” queremos. E os anjos que digam amém, por que a nossa vez chegou, na medida certa. Temos potencial, somos amantes da alegria, somos pessoas que desejamos amar e ser amadas. É uma tarefa difícil mas não impossível. Uma cruz pesada, que será, por um longo percurso. Mas que serão venerados e persistentes. Uma promessa de tarefas, que serão como brincadeiras, da nossa infância.

Curtindo a vida estou. Tudo o que gosto de fazer hoje, eu faço. A vida para mim hoje tem o melhor sabor, tem mais aroma e sempre provoca aquele gostinho de querer sempre mais. E assim, sou mais forte a cada dia, não importa a minha idade a questão é a fidelidade, ser fiel a uma postura. De, “ter uma mente que pensa em coisas positivas”, de pensamentos que inspirem um bom dia, hoje e amanhã e saber valorizar, principalmente os nossos pontos fracos e assim fazer o nosso próprio manual de moda e estilo. “O nosso”. E se gostamos de dançar, que venham os passos, os ritmos as músicas, por que ambos irão marcar as nossas vidas. Caçamos desejos, em regiões diferentes, mas não importa, por que a revolução é possível e será extraordinária a sua transformação pois com isto, provocaremos o estimulo e mostraremos que somos capazes, diante da sociedade. O respeito a um idoso, deve ser de todas as formas, um sorriso, um abraço fraterno uma palavra de carinho, tudo que envolva a conduta do ser humano decente. O idoso ele quer se expressar, ele precisa de uma chance de poder mostrar como ele pode melhorar, a sua, a nossa qualidade de vida. E vejam só! Até, num simples passo de dança.”

Apontamos com as nossas bengalas os nossos confetes espalhados e um xalezinho de renda, alguém, jogou em nossas costas e nos calçou chinelos. E nos colou para dançar. Esta menina é faceira, brinca de roda com a gente, não se importa com a nossa idade e só nos dá alegria. Esta garota trás, no seu semblante, o respeito pelo idoso e traduz para nós, o respeito da igualdade. Os seus cabelos são dourados, com o Sol, que brilha no espaço. O seu brilho toma espaço, e clareia os nossos passos. Ela se chama MEIRE, ela é a nossa professora que embeleza a nossa aula de dança, com o seu lindo sorriso e os seu passos de dança.

Neire Luiza Couto. 28/06/2013

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 29/06/2013
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