As Invenções Científicas
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AS INVENÇÕES CIENTÍFICAS
(Comendador Luiz de Carvalho Pádua)
“Uma nova verdade cientifica não costuma vencer pela vontade do adversário em aceitar novos ensinamentos e deles se convencer, mas antes pela extinção dos adversários e divulgação da verdade entre a nova geração e substituí-los”.
(Max Planck – Premio Nobel)
Em seguimento à linha de raciocínio de Max Planck, entendemos que o ser humano nunca se conformou com certos inventos revolucionários, tão grandes para a humanidade e tão duvidosos para alguns.
A prova da incredibilidade de alguns, e como exemplo, podemos citar o fato de que até hoje uma boa parte do ser humano, ainda não aceita a verdade que o homem já pisou na Lua; principalmente se afirmarmos que não foi apenas uma vez. Discutem, blasfemam, agridem. “Como é possível”? Dizem eles: “Homem nenhum pode tocar naquilo que é de Deus”. Ocorre que, muitos são guiados por princípios religiosos e preferem vedar os olhos, a enxergar a verdade, mesmo usufruindo suas vantagens. Neste caso, entendemos que a religião não pode sobrepor à verdade científica, por motivos óbvios.
Logo depois de uma invenção acabar de ser testada, começa-se a perguntar, sem consideração de prejuízos: Pois é; “mas não virá ela para o mal da humanidade”? “Os aviões não estão aí a matar milhões de pessoas nas guerras”? “Quem é o culpado, não é o inventor do avião”? Essa pergunta em si já é altamente inquietante, seja qual for a resposta.
Outras perguntas estão constantemente a perturbar a mente humana: De onde viemos e para onde vamos; porque existe vida, por que a morte? Não obstante, cada indivíduo nutre antiqüíssima ambição de obter resposta para suas perguntas a respeito de nexos, que lhe pudessem explicar sua própria existência, o porquê e o para quê.
“As religiões respondem essas perguntas com uma liturgia da fé, porém o homem moderno ambiciona o saber, em vez da fé e, são poucas as pessoas que ainda encontram a paz interior na prece. Os descrentes também iguais a elas, estão em busca de respostas válidas. Em longo prazo ninguém aceita muitas respostas provisórias da ordem daquelas preparadas pela conceituação materialista do mundo”.