O QUE FAZER? (Phellipe Marques)

O que fazer? Se o coração do poeta decifra minimamente os sinais, as cores da realidade e da íntima relação com o universo.

O que fazer? Se ouço o clamor dos deserdados, a paixão do amor doado, a ânsia dos leitores inquietos.

E por isso e pela minha própria missão, sigo!

Sigo pela convicção da arte literária, o toque, o brilho em meu coração.

O que fazer? Se guardo a felicidade de quem mais amou, a tradução dos gestos que me deram eternidade.

Eu tento expressar minha gratidão, o segredo do meu sucesso interior, a essência da minha poesia.

Eu tento compor o único amor do mundo.

O que fazer? Se está em mim o pulsar dessa força universal, o toque das mãos que me deram paz.

Sigo pelos palcos da felicidade, dramas reais, tablados de magia, expressões em corpo, mente e coração.

O que fazer? O que compor? Sem regras, métrica e imposições.

Sonho.

Essência.

Eternidade.

Horizontes do coração humano.

Farol das verdades secretas.






Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 27/06/2013
Reeditado em 27/06/2013
Código do texto: T4360661
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