CONSCIÊNCIA. O MAL E O INFERNO.

A CONSCIÊNCIA DO MAL E O INFERNO.

Cooperação revela-se fator fundamental da sociedade. Os homens precisaram dela para iniciar os grupos maiores até chegarem no mundo globalizado de hoje.

As instituições, da menor empresa espalhada no globo às grandes corporações, têm um objetivo comum, cooperar, seja nas trocas mercantis ou nos retornos do pensamento que alegram emoções e dão segurança espiritual. É um sistema maior. Uma gama complexa e difícil de relacionar, imenso universo. Mas está lá como referencial a cooperação para que se mova essa imensa engrenagem chamada sociedade.

As regras de cooperação, primeiramente, são listadas por grandes legislações conhecidas como universais contemporaneamente, do nosso universo conhecido, como as emanadas dos órgãos internacionais, exemplificando com os Direitos Humanos registrados pela ONU, sem muito proveito por falta de execução. Cada país tem soberania inviolável e falta poder territorial para exercício da soberania, são assim os tratados internacionais, relativos em eficácia, por falta de poder executório.

Mas a consciência do mal em cada um é o inferno. Pode parecer como assevera Voltaire que estão bem: “Vós inventastes um sistema cujo ridículo entra pelos olhos: o malfeitor bem aboletado na vida e com a família a prosperar devia naturalmente rir-se de vós”. Vemos essa risada e o deboche a nos enfrentar. E não se diga que isso prospera só em nossos dias, conheça-se a história do Senado romano, bastante antiga, vetusta.

E ainda argumenta Voltaire: “Responderia o apologista da lei judaica: “Enganai-vos: para um criminoso que raciocinasse bem haveria cem que nem raciocinariam. Aquele que, cometido um crime, não se sentisse punido na própria pessoa nem na do filho, temeria pelo neto.” É esse o inferno, um outro inferno, conhecido formalmente.

Úlcera asquerosa, como aponta Voltaire, e outros males, atingem bons e maus. O inferno, mesmo para os que pouco raciocinam, e isso acontece com ladrões públicos, rapinando os mais básicos direitos de necessitados, que morrem a espera de socorro enquanto bolsos fraudadores são esconderijos das verbas desviadas, chegará. Chegará de alguma forma o inferno, sempre chegou. Basta ter olhos de perceber....todos em grau de consciência mínima ou máxima pagam suas dívidas, é um tribunal do qual não se escapa, se conhece como inferno..

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/06/2013
Código do texto: T4360474
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