EU AOS PEDAÇOS
e souza
As festas de aniversários são ótimas, mas na realidade não são propriamente as festas e sim as pessoas que estão nelas. Estive no mês de janeiro, aliás, a família toda, estivemos em uma chácara, em Americana. Deste encontro ficaram excelentes recordações, a família reunida, os sobrinhos mais novos felizes e radiantes. As “sombrinhas” Fabi e Paulinha, gatíssimas sempre. Como sou exímio jogador de bilhar, caí na besteira de desafiar um de meus cunhados e fomos jogar, jogamos dez partidas e dessas dez ele ganhou onze, é claro que dei todas as chances, e não é que ele aproveitou mesmo! O churrasco que o Henri fez ficou magnífico e o Uelinton dinamizou e preparou excelentes cortes. O Carlos pescou uma piranha que após posar para fotos, filmagens em um balde azul com água limpinha, foi devolvida para o seu habitat, foi melhor assim, porque as águas naquele lago não estavam com cheiro bom. O bilhar não deu certo, no meu caso é claro, mas organizamos um handball (é assim que se escreve?) e os times foram formados pelos melhores: Rê, Sí, Fê, Luma (bem que podia ser a de Oliveira), Paulinha, Carlos e eu, enquanto jogávamos Mãe-ira, Sã, Henri, Maria, o Môri, Fabi, o Vitor, Dudu, e o Matheus, brincavam na piscina. Não precisava dizer, mas meu time ganhou. Saímos da quadra direto para a piscina e lá começamos outro jogo. O “bobinho”. Bem, o que fica desse belíssimo encontro, são certamente belas e incríveis recordações. Dias depois visitei uma médica, por conta de algumas dores no tórax, e ela me disse que era normal. – Normal doutora?! A senhora acha normal alguém cair da piscina e quebrar as costelas?! Ela calmamente respondeu: - Ninguém cai da piscina, e sim na piscina. – A senhora está enganada, eu caí da piscina mesmo! – Senhor Edson. Nem meu filho que é bem pequeno cai da piscina! Faltou ela me dizer: Nem meu filho que é tonto... – Pois é, eu caí. – O senhor não está entendendo. Ninguém em sã consciência cai da piscina e sim na piscina. Entendeu? – Sim, entendi, mas eu caí DA piscina e não NA. Eu juro que tentei de todas as formas explicar todo o processo do tombo ou como diz o Dudu: “tomei um rola ou um caldo”. Ela prescreveu algum relaxante e antes de sair do consultório olhei para trás e ela estava balançando a cabeça negativamente, olhando para a mesa e sussurrando: “da piscina...” e em seguida gritou: O PRÓXIMO!!! Há dois anos eu fraturei uma costela, com certeza estou melhorando, dessa vez aumentei a quantidade. Mas o incômodo mesmo é que só dói quando eu respiro.
Americana-Jan-2013
edsontomazdesouza@gmail.com