Virando o jogo
Esses dias estive em Rio Grande para tirar algumas fotos.Há tempos tava com essa viagem na cabeça.Sai de capão do leão cedo.Às 9 da manhã cheguei na noiva do mar-apelido de rio grande.
A cidade tá em ebulição.Há tanta obra que falta gente para trabalhar.
No estaleiro o movimento é intenso.O polo naval está a todo vapor.
Na mesma rodovia do polo fica o porto e seus terminais.
O local é lindo.Caminhões de todos os locais entram e saem dos terminais.
É por ali que entra e sai o que muita gente consome.O sair muitas vezes me preocupa...
Quando vejo um navio carregado de matéria prima deixando o porto de rio grande ou outro do país, me dá um frio na espinha.
Quantos empregos poderiam ser gerados se essa mercadoria fosse procesada em nosso pais?
É melhor vender a lata de óleo do que a soja pura.É melhor vender o saco de açúcar do que o açúcar sozinho.
Claro,sei que no brasil a carga tributária é desumana e obriga os empresários a vender matéria prima para fora ás vezes.Mas será que não há uma solução,uma saida sequer?Estamos no século 21 e a prática de exportar matéria prima ainda é usual.Sinceramente,tínhamos que estar num patamar bem melhor.
Na época de Cabral e Colombo,sim,era normal encher as caravelas de pau-brasil,café e ouro e mandar tudo para a Europa.
Hoje isso é inadmissível,quase um atentado violento a nossa frágil balança comercial.
E nossa querida Dilma,que ajudei a eleger,na esperança de dias melhores,e seus aliados,o que têm feito para mudar esse quadro?
Até quando o brasil vai pensar como colônia?Essa é a hora de virar o jogo e dar as cartas.Para que isso ocorra é preciso ousadia do governo e dos empresários.Coisas que andam em falta por essas bandas...