Sobre o dia de hoje/ ontem...
Hoje não aconteceu absolutamente nada. Nadinha de nada. Acordei bem tarde, mofei a tarde inteira. Fui à aula, aturei alguns eternos minutos de papo-político-furado do Jota Y. e mais alguns de extremo melodrama barato do Rosa. Nada aqui mudou. Tudo aqui morreu. Meu joguinho de sedução com o tio de um amigo está bem sem futuro. Talvez tudo dê em nada, mas eu "vou indo", como dizem por aí. É, as coisas andam bem chatinhas sem você, e esse texto é só um parenteses. Aliás, tá tudo entre parenteses, um aposto assim bem fútil mesmo. Não consigo dormir, de novo e de novo. Tudo se repetindo, não? Até a falta de sono. Vou continuar aqui, imerso na inércia, com o celular desligado, divagando sobre mediocridades, bebericando desse vinho de seis reais e ouvindo Ângela Ro Ro, enquanto poderia estar dormindo, estudando, trepando, pintando ou fazendo qualquer coisa mais útil da minha madrugada de sexta-feira/ sábado .
Obrigado e desculpa o transtorno, fiéis leitores (gosto de acreditar que tenho, pois de ilusão também se vive, não?), mas não estou mudando o país.
"Não sei como sair daqui/ Cilada, to be ou só to be?"*
* A Vida é Mesmo Assim - Ângela Ro Ro