Minha Análise do Nosso Brasil

A notícia de que a popularidade da Presidente Dilma Rousseff caiu, principalmente pela avaliação da população “mais culta”, noticiada pelo Jornal Nacional, da Rede Globo no dia 19/06, pode levar a grande parcela de cidadãos “menos cultos”, ou seja, aqueles que não tiveram acesso a um maior nível de educação e tampouco de oportunidades, a se revoltarem.

É preciso explicar, portanto, que os insatisfeitos estão justamente tentando defender os menos favorecidos, para que o Brasil tenha o equilíbrio necessário para um crescimento efetivo e sustentável. Ora, estamos cansados de ouvir que o Programa Bolsa Família foi ampliado. O que desejamos é ouvir que ele está diminuindo, em virtude de as pessoas que dele necessitam, estarem conseguindo um bom emprego.

Parece complicado? Não é! Vejamos: quando o FHC iniciou esse programa, foi para que as crianças e adolescentes parassem de trabalhar e frequentassem escolas, em uma tentativa de oportunizar oportunidades de crescimento para eles, suas famílias e, consequentemente, o país. O que temos hoje? Um programa que se diz ampliado e, sem dúvida está, mas que se tornou garantia de votos, pois não há projetos eficazes, atrelados a ele, que promovam o emprego e renda suficiente para o sustento próprio.

Com medo de perder esse subsídio do governo, os beneficiários continuam votando no “benfeitor” (agora, benfeitora), do povo. Não somos contra o Bolsa Família. Como poderíamos ser? É direito humano em primeiro lugar e constitucional em segundo, que os cidadãos tenham o que comer. Nenhum novo presidente vai retirar isso das famílias que necessitam.

O porquê de lutarmos é para que em vez de dar essa ínfima contribuição às famílias e ameaçá-las dizendo que um novo governante irá retirar-lhes isso – o que concordamos que assusta mesmo -, se faça algo que erradique a miséria no país. Não somos cegos! Brasil Carinhoso? Onde? Não precisamos desse carinho, precisamos de atitude. Carinho de verdade é cuidar dos brasileiros, mas cuidar de verdade. O “carinho” atual é marqueteiro, é indústria de votos e escravidão moderna. Sim, porque escravos estão os que recebem o que o governo brasileiro chama de “ajuda”, mas que é obrigação da sociedade. É obrigação dar condições dignas de vida a quem não tem, com os impostos pagos pelo próprio povo. O povo cuida do povo e o governo leva a fama!

Nos movimentos mostrados pela televisão, claro ficou que o aumento do valor do transporte não era o específico do motivo. Os cidadãos esclarecidos estão revoltados por outros inúmeros motivos. São tantos, que pode-se perder o foco nessa hora, mas o principal nesse momento, são os gastos absurdos com a Copa do Mundo. Para a educação não tem dinheiro, para a saúde, tampouco... A inflação está de volta ameaçando a relativa tranquilidade do povo.

É o que temos. Discursos vazios, ou melhor, cheios de enrolação, com números mascarados, roubo de dinheiro público. Opa! Agora se usa a palavra “Desvio” para esse ato. Claro! Ela soa melhor aos ouvidos. Desviar, se procurarem no dicionário, tem um significado bem diferente do que roubar na cara dura.

É isso, minha gente! Roubo, mal uso de nosso dinheiro, menos comida na nossa mesa, falta de educação, mortes por falta de atendimento médico adequado...

O Lula se comparou a Jesus Cristo quando sua popularidade começou a cair, dizendo-se o Salvador. Não foi crucificado, porém, foi sim, reeleito. E agora, Sra. Dilma? Vai se comparar a quem, para reverter essa situação a seu favor e se reeleger?

miriangarcia
Enviado por miriangarcia em 21/06/2013
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