O CÃO ACHOU O CAMINHO
A fidelidade de um cão sempre me impressiona. Outro dia, li uma notícia no jornal, sobre um cachorro na inglaterra, que caminhou 15 quilômetros para achar o caminho de volta para casa.
Seu dono conta na matéria, que o cão havia se perdido em um passeio que faziam juntos, por uma trilha na mata. Vai se saber se realmente se perdeu, ou se quiseram se desfazer dele.
Pois creio que, um cachorro que consegue caminhar por quatro rodovias diferentes e achar novamente o roteiro de casa, não se perderia de quem ama com muita facilidade. Mas julgamentos a parte, porque tudo é possível, o que importa é que o cão conseguiu retornar ao seu lar.
O que me intriga cada dia mais nos cachorros, é esse comportamento absolutamente fiel ao seu dono.
O dono pode ser alguém doente, pobre, mendigo. Ser até alguém desalmado que sem querer o perde. Mas lá vai o cachorro esquecido ou indiferente a tudo isso, buscar a companhia do seu querido amigo.
Observo como no reino dito humano, o comportamento nem sempre se aplica dessa forma. O relacionamento as vezes é baseado em condicão monetária, condicão social, nivel intelectual, saúde perfeita.
Já vi caso de pessoa ilustre, que ao perder a fortuna ou a saúde, foi abandonada sem dó nem piedade pelo consorte.
É comum ouvir histórias de maridos que foram na esquina comprar cigarros e nunca mais retornaram.
Uma colega que conheci no trabalho voluntário que participo, me contou que seu marido, alta figura no meio academico brasileiro e até então companheiro dedicado e amigo (ao menos assim ela o via) um belo dia simplesmente ligou para ela, e disse que faria uma viagem de trabalho, e voltaria em três dias. Só que, até hoje nunca mais apareceu, nem para visitar o único filho deles.
Isso ocorreu há seis anos. De lá pra cá, ele só conversa com ela por telefone ou através do seu advogado. Nem o filho nunca mais quis ver, alega para a ex-esposa, que quer viver e ser feliz.
Diante de tantos e tantos casos de desamor, infidelidade, ingratidão do ser chamado de humano, o contraste vem do reino animal, no caso desse cachorro, que perdido ou abandonado, nao importa, fez de tudo para reencontrar seu dono. Caminhou por 15 longos quilômetros, submetendo-se a todos os perigos das rodovias e ao pânico que tinha delas. Seu dono conta na matéria que na infância o mesmo foi atropelado e tinha pavor das estradas, mas valentemente movido pelo amor e pela fidelidade, venceu seus medos, e seguiu em busca do seus amados donos.
Refletindo sobre esse fato e tantos outros, penso: afinal quem será que é o irracional na história em ?
(Imagem: Lenapena- Moke em seu passeio diário)
A fidelidade de um cão sempre me impressiona. Outro dia, li uma notícia no jornal, sobre um cachorro na inglaterra, que caminhou 15 quilômetros para achar o caminho de volta para casa.
Seu dono conta na matéria, que o cão havia se perdido em um passeio que faziam juntos, por uma trilha na mata. Vai se saber se realmente se perdeu, ou se quiseram se desfazer dele.
Pois creio que, um cachorro que consegue caminhar por quatro rodovias diferentes e achar novamente o roteiro de casa, não se perderia de quem ama com muita facilidade. Mas julgamentos a parte, porque tudo é possível, o que importa é que o cão conseguiu retornar ao seu lar.
O que me intriga cada dia mais nos cachorros, é esse comportamento absolutamente fiel ao seu dono.
O dono pode ser alguém doente, pobre, mendigo. Ser até alguém desalmado que sem querer o perde. Mas lá vai o cachorro esquecido ou indiferente a tudo isso, buscar a companhia do seu querido amigo.
Observo como no reino dito humano, o comportamento nem sempre se aplica dessa forma. O relacionamento as vezes é baseado em condicão monetária, condicão social, nivel intelectual, saúde perfeita.
Já vi caso de pessoa ilustre, que ao perder a fortuna ou a saúde, foi abandonada sem dó nem piedade pelo consorte.
É comum ouvir histórias de maridos que foram na esquina comprar cigarros e nunca mais retornaram.
Uma colega que conheci no trabalho voluntário que participo, me contou que seu marido, alta figura no meio academico brasileiro e até então companheiro dedicado e amigo (ao menos assim ela o via) um belo dia simplesmente ligou para ela, e disse que faria uma viagem de trabalho, e voltaria em três dias. Só que, até hoje nunca mais apareceu, nem para visitar o único filho deles.
Isso ocorreu há seis anos. De lá pra cá, ele só conversa com ela por telefone ou através do seu advogado. Nem o filho nunca mais quis ver, alega para a ex-esposa, que quer viver e ser feliz.
Diante de tantos e tantos casos de desamor, infidelidade, ingratidão do ser chamado de humano, o contraste vem do reino animal, no caso desse cachorro, que perdido ou abandonado, nao importa, fez de tudo para reencontrar seu dono. Caminhou por 15 longos quilômetros, submetendo-se a todos os perigos das rodovias e ao pânico que tinha delas. Seu dono conta na matéria que na infância o mesmo foi atropelado e tinha pavor das estradas, mas valentemente movido pelo amor e pela fidelidade, venceu seus medos, e seguiu em busca do seus amados donos.
Refletindo sobre esse fato e tantos outros, penso: afinal quem será que é o irracional na história em ?
(Imagem: Lenapena- Moke em seu passeio diário)