O sentimento que mexe com minha cabeça
O sentimento que mexe com minha cabeça
Este sentimento chamado amor
O amor, sonho ou utopia?
Este sentimento chamado amor, gera em determinadas situações e a depender do momento da maturidade de quem o vive, alguns "desconfortos", como, sentimento de posse, apego, ciúme, desequilíbrio emocional e aprisionamento mental e emocional.
O sentimento que mexe com minha cabeça
Sabemos que quem está no comando é o cérebro, é ele que “percebe o mundo a sua volta” e repassa a informação, para tal os neurônios precisam fazer as devidas conexões neurais, quando escrevo uma palavra é porque o cérebro decidiu assim.
Aquilo que chamamos de amor, é a percepção cerebral de algo que afeta o ser humano e de um modo geral é interpretado pelo cérebro como sendo “algo importante”, porém desconhecido e inexplicável.
Aprendemos a nominar as "coisas" que nos afetam e a partilhar com outras pessoas em busca de compreensão, principalmente de nós mesmos, que força soberana é essa que me liga tão fortemente a uma pessoa, isso é bom ou ruim?
Sim já senti o amor de várias maneiras atuando em mim e percebo a sua força que a depender da situação pode ser "destrutiva", há uma canção que diz que só o amor constrói, discordo, pois vivemos num mundo onde tudo manifesta "dualidade".
Este sentimento chamado amor, gera em determinadas situações e a depender do momento da maturidade de quem o vive, alguns "desconfortos", como, sentimento de posse, apego, ciúme, desequilíbrio emocional e aprisionamento mental e emocional.
Não, não sou contra o amor, até já escrevi muito sobre o assunto, mas devo admitir, que quando muito forte este sentimento constitui uma verdadeira prisão de segurança máxima, onde mesmo morta, uma pessoa continua a manter o seu domínio sobre a outra.
Já escrevi alguns textos onde expresso a ideia de que para ser amor, tem que ser libertador, não pode causar o aprisionamento do objeto amado, mas também sei que, não é porque raciocino assim, que seja verdade, talvez esta ideia represente um sonho, um querer.
Como já disse este é um mundo de dualidade, onde o amor não foge a regra, muito do que se diz sobre o amor, na maioria das vezes expressa ilusão, ou no mínimo, aquilo que gostaríamos que fosse.
Talvez o amor da forma que gostaríamos que ele fosse não exista, quem sabe não seja um sonho, uma utopia?
Percebe-se de um modo geral, que quem escreve sobre o amor, na maioria das vezes, assim como eu, "floreia muito", está sempre a falar das rosas e de seu inebriante perfume, da beleza dos raios do sol, do canto dos pássaros e por ai vamos neste sonho de amor.
Antes de ser um poeta, um amante, sou sobretudo um questionador, um buscador, uma destas pessoas que estão sempre "investigando" a vida, procurando, remexendo, na verdade, buscando uma resposta para "elas" mesmas.
Acredito que partilhar o que sentimos e percebemos seja uma "forma de amar".