AOS NÃO SÓ R$0,20 DO GOVERNO
Espadas cravadas nos peitos do caídos, a poeira da terra levantada pelos ferozes cavalos. Um pão, somente um pão senhor. Aos dizeres, LIBERTÉ, ÉGALITÉ, FRATERNITÉ, os franceses não só abriram sua boca, mas também, abriu os olhos do mundo inteiro. Direitos iguais.
A segregação racial, o nazismo de Hitler, a indústria armada Americana, uma população acomodada. Só que não mais.
Saiam ás ruas, revoluções armadas. Quando se realmente quer, vê-se um chinês enfrentando um tanque de guerra, ou portugueses, enfeitando-os com cravos, jogando duro com caras pintadas.
Faz-se recente na história da política brasileira o descontentamento de todos. Como não citar no esquema do mensalão? E o caso Rosemary que estranhamente foi abafado por meios de comunicação? Ao desenhor Carlinhos Cachoeira, um governo Genoíno, certo, José?
Um palhaço montando tendas na constituição, não foi sua vez ainda, Tiririca.
PSB, PMDB, PSOL, PCdoB, citaria um escândalo que cada uma sigla da politicagem, mas, fugiria da real intenção da crônica.
Os R$ 0,20, ah sim, os R$ 0,20, vamos ao caso então:
É fácil para qualquer emissora de tv ganhar Ibope com ônibus queimados, depredação da nossa cidade, do que mostrar realmente o que acontece.
Foram mais de 20 mil pessoas no último protesto, imagina 20 mil pessoas quebrando a cidade, seria mais que 1 ônibus queimado, certo? Não é preciso persuadir para imaginar vândalos com camisas do Plim Plim, debaixo de blusas depredando tudo.
Não é por causa dos R$ 0,20, é preciso mostrar ao governo, como fez James McTeigue no filme V de Vingança, que sempre será o inverso, o governo teme o povo e não o contrário.
Aos ricos como o senhor Arnaldo Jabor, 1 dia só, levante ás 5 da manhã e pegue um ônibus ou trem lotado para construir críticas, só assim elas serão válidas.