SEIS MULHERES E UM HOMEM

SEIS MULHERES E UM HOMEM

23/12/2009 – Não parece nome de filme? Parece, mas não é. Trata-se do meu ambiente de trabalho, na Unimed do ABC. Convivo com essa turma há uns dez anos, isto é, com a maioria delas.

Sinto-me um paizão para elas.

Uma, por essas coisas do destino, é filha de um colega dos tempos do Arquidiocesano, o Darcy, médico, da Diretoria da Unimed do ABC. É advogada, uma boa advogada, que reúne a competência, com a intrepidez que a profissão exige. Atrás da moça divertida que é, se esconde a profissional séria, que quando entra na luta é para valer. Não transige. Nem tergiversa. O que é, é... e acabou! Não é à toa que conquistou a confiança da Diretoria da Cooperativa. Todavia, na convivência diária, torna-se, de vez em quando, uma verdadeira comediante, com um incrível senso cômico, com uma criatividade digna da Dercy, de cujo espírito se vê, momentaneamente, possuída, sendo difícil para qualquer um dos que estão presentes, manter-se calado, sem uma explosão de riso. Gisele, o nome dela, é uma loira que não faz jus à fama. Tenho uma parcela culpa, na presença dela aqui.

A segunda segue, em menor escala, a linha da primeira. Quando há um ano e tanto atrás, ela pediu sua demissão da Cooperativa, pensei cá comigo, “vai fazer uma falta dos diabos”. Essa moça, também filha de amigo meu, o Audenir, e, também, advogada, é daquelas que qualquer advogado que se preze, gostaria de tê-la ao lado. Inteligente, capta as coisas com enorme facilidade, tornando-se uma excelente profissional. Sem medo de errar, a Priscila é uma das maiores conhecedoras da legislação de planos de saúde que conheço. Por ocasião da implantação das formalidades, dos requisitos exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, para obtenção da autorização provisória de funcionamento de operadora (nenhuma possui a definitiva), a Priscila foi de uma importância vital nos trabalhos, por seu conhecimento das leis, resoluções e demais atos que regem a matéria. Ainda bem que ela voltou.

Mas, como dizem que nada é perfeito neste mundo, a Priscila tem seus pendores artísticos, também. É uma perfeita coadjuvante da Gisele. Formam uma dupla de respeito.

A Cristiana é a mais nova do pedaço. Está na Unimed há um bom tempo, vindo para o Jurídico há pouco menos de um ano. Isso não quer dizer que está em descompasso com a equipe. Está adaptada ao serviço de apoio aos advogados. É casada com um amigo de meus filhos, desde a época de meninos, quando jogavam futebol no Primeiro de Maio F.C. Muito boa moça, simpática, tem seus méritos, também, como suporte ao serviço dos profissionais que ali trabalham.

A caçula do setor trata-se da estagiária de direito, que auxilia, e muito, o trabalho dos advogados. A Carla é muito inteligente, pega fácil as coisas, estando já bem ambientada no serviço de forum. Age com desenvoltura, na verificação do andamento dos processos judiciais. Presta bom serviço de apoio, facilitando o nosso trabalho.

No mesmo espaço, apenas separadas por divisórias, estão a Rosângela e a Flávia, que exercem suas atividades na área de marketing.

A Rosângela, de fato, foi a primeira pessoa com quem trabalhei diretamente, na Unimed. Foi uma época em que não se falava, ainda, em ANS, e lei de regulamentação dos planos de saúde. Participávamos de licitações junto aos poderes públicos, como prefeituras, autarquias e outros órgãos da administração, em todo ABC. É muito competente, tendo-se adaptado, perfeitamente, a uma área de transcendental importância para a empresa, e que exige ótima performance dos que lidam com ela.

Tem como assistente, a Flávia, uma criatura que é um doce. Quietinha, passa, às vezes, até despercebida a sua presença. Não fugindo à regra, como suas colegas de trabalho, é muito capacitada e tem um invejável espírito de iniciativa.

Como se percebe, estou ilhado num grupo seleto de colaboradoras. Apesar disso, ou embora assim seja, sinto-me muito bem à vontade nesse local. Percebo que sou muito benquisto pelas moças que ali trabalham.

Hoje mesmo, ao comemorar antecipadamente meu aniversário, pude verificar os sentimentos de carinho de todas elas, ao me abraçarem e me beijarem, felicitando-me pela data.

São demonstrações inequívocas de amizade.

Quer mais do que isso?

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 14/06/2013
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