Fornalha da Despedida
E a dor de ver ele ir era uma fornalha ardendo.Brasas que não sabiam apagar. Inflamando o coração que evitava outras cinzas. Queimando memórias e reduzindo lembranças , escureciam nas esperança de existir .
E o sol queimando a esperança que doía, ia dissipando as primavera que esperei viver com você.E sem nenhum sinal de apagar escreveu na parede: adeus .E doía ainda que não pudesse falar, porque palavras não diziam aquela dor. Eram imagens percorrendo pesadelos que evitavam amanhecer
Rosangela Brunet