APELIDOS . . .
Ainda não entendo o quanto é importante um nome próprio. Seja ele José, Pedro, Maria, Ronaldo, etc... São nomes. São substantivos próprios e são reconhecidos por fé pública e titularidade bancária e fiscal.
Portanto, nos dias de hoje, ou talvez no passado, a grande quantidade de apelidos é grande. Compara-se os apelidos como os nomes fantasias de empresas. São meros e fatos chamadores de atenção.
Alguns apelidos são constantes. Existe pesão, existe João do Saco, Marrom, chocolate, pimentão, e até outros apelidos jamais pensados pelos cidadãos.
Há poucos dias, estive analisando muitos apelidos, mas o que me deixou bastante curioso foi de saber que em uma cidade formou-se a palavra BATATÃO, porque os três indivíduos eram apelidados o primeiro de BA, o segundo de TA e o terceiro de TÃO.
Outro que se chama Adelson, mas é mais conhecido por MORREU, porque conta muito caso de cemitério, fantasma e foi vendedor de caixão.
Existem os apelidos de animais. Existe um senhor que tem apelido de RATO, mas é um grande produtor e vendedor de queijos. O BARATA, que possui um restaurante. O RAPOSA que é vendedor e criador de galinhas. O GATO que trabalha para o RATO, enfim, algumas coincidências neste mundo.
Um caso aconteceu em uma cidade do interior de Minas Gerais. A empresa de ônibus tinha uma linha para a Capital. No fim de semana, ou melhor, na segunda-feira, tocou-se o telefone no escritório central da empresa e uma voz dizia:
__ Aqui, quem fala é o Pardal. Estou ligando para dizer que o Lobo caiu no buraco e quebrou a perna. Liguei para o Lagartixa , mas estava viajando. Procurei o Jacaré, mas estava com diarreia. Fui atrás do Rato, porém tinha ido para São Paulo. Lembrei-me de que o Boi estava na cidade, contudo tinha chegado de Aparecida do Norte e estava dormindo. Telefonei para o Bacalhau, mas ele foi pescar. Pensei no Sapo, mas foi levar apanhador de café para a Fazenda Lagoa... Do outro lado, sem entender nada, a secretaria disse para o Pardal que era o escritório da empresa de ônibus e não era um zoológico.
Sem falar em outros apelidos. Tem Perereca que é açougueiro, Pato, que é pedreiro, Cabrito, farmacêutico, Tartaruga, juiz de futebol. Enfim, se penar um pouco algum animal está à solta.