Aula para funcionar

O professor também deveria ser igual o árbitro. Assim como no futebol, onde o limite imposto pelo árbitro não é para limitar, e sim, para 'deixar a bola rolar'; assim também deveria acontecer na escola. O professor não deveria ser aquele que adestra, isto é, aquele poda. Deveria ser aquele que põe para funcionar. Não deveria perturbar muito; deveria apenas 'instrumentar' os alunos no sentido de lhes fazer funcionar. No futebol, a graça está no jogar. Na sala, a graça deveria ser o aprender. Pena, que nas escolas, acontecem de tudo, menos o aprender. E, o aprender não acontece porque o limite, do professor, serve mais para imposição, do que para posição. O professor limita o aprendizado do aluno, pois grande parte das vezes o 'ensinar' só acontece através de seu mandamento. E, seu mandamento é igual a aula expositiva. Ou seja: é somente pela exposição conteudística que supõe-se que a verdadeira aula aconteça, o que é um ledo engano, uma vez que o jogar, deveria acontecer através do fazer. É onde os alunos fazem, é que eles aprendem. Lá, eles entram em contato com as dificuldades; lá eles questionam; lá eles erram; lá eles acertam! O professor não veio ao mundo para ser o dono da bola, ele apenas deveria administrar o jogo. E, o jogo é ele próprio que inventa. Ele inventa para os outros - alunos - jogarem. Onde se joga, se aprende. Onde se fica sentado, passivo, a coisa não funciona.

arrab xela
Enviado por arrab xela em 10/06/2013
Reeditado em 10/06/2013
Código do texto: T4334518
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