POR QUÊ ESCOLHEMOS AMAR ALGUÉM ?
Sentada em uma cafeteria, saboreando um café. Ouço duas jovens conversando.
O papo era em torno do namorado de uma delas.
Ela contava que ele nada fazia pra agradá-la. Ele prometia que não mais faltaria aos encontros. Mas, era batata, faltava. Não era romântico com ela, nem lhe dava muita atenção. Porém, bastava tocar-lhe a nuca, que ela esquecia de tudo, e se derretia em seus braços.
Terminava a exposição sobre o amado, dizendo: por quê será que eu o amo tanto?
Fiquei ali, degustando meu delicioso cafézinho, e pensando sobre as interessantes considerações que aquela jovem fazia. E confirmei o que já sabia. O amor não tem explicação lógica. Ele passa longe das ciências exatas. Os poetas já afirmaram faz tempo, que ele é cego.
Lembrei-me de uma prima de minha avó, moça de rara beleza. Muito inteligente, bem articulada. Uma pioneira no seu tempo. Sobre vários aspectos. Segura de si, aos trinta anos, não se ocupava em escolher um marido. Isso em 1950 era incomum.
Mas, eis que um dia um cafajeste (bem sei que esse termo não se usa mais, mas cansei de ouvir minha avó qualificá-lo assim na época) cruza seu caminho, e a bela e inteligente mulher, cai de encantos.
E nesse cair de encantamento, quebra a cara e o coração em mil e um pedacinhos.
E passou o resto da vida juntado os cacos, e se perguntando o que havia visto nele.
Mas, sincera como era, confessava sempre que o amou e amaria até os últimos dias de sua vida.
Vai entender o amor.
Outro dia fiquei sabendo de uma conhecida que trocou o marido, que sempre a amou muito. Tendo por ela um carinho imenso e leal.
Por uma outra pessoa, que segundo eu soube, a trata com desprezo e sem carinho.
Mas, ela diz que está apaixonada e feliz. Que só agora encontrou o amor de sua vida.
Realmente não dá pra racionalizar o amor.
Ah, e quem disse que razão tem algo a ver com amor!
Portanto, nunca vamos saber ao certo porque escolhemos amar alguém!
(Imagem: Lenapena)
Sentada em uma cafeteria, saboreando um café. Ouço duas jovens conversando.
O papo era em torno do namorado de uma delas.
Ela contava que ele nada fazia pra agradá-la. Ele prometia que não mais faltaria aos encontros. Mas, era batata, faltava. Não era romântico com ela, nem lhe dava muita atenção. Porém, bastava tocar-lhe a nuca, que ela esquecia de tudo, e se derretia em seus braços.
Terminava a exposição sobre o amado, dizendo: por quê será que eu o amo tanto?
Fiquei ali, degustando meu delicioso cafézinho, e pensando sobre as interessantes considerações que aquela jovem fazia. E confirmei o que já sabia. O amor não tem explicação lógica. Ele passa longe das ciências exatas. Os poetas já afirmaram faz tempo, que ele é cego.
Lembrei-me de uma prima de minha avó, moça de rara beleza. Muito inteligente, bem articulada. Uma pioneira no seu tempo. Sobre vários aspectos. Segura de si, aos trinta anos, não se ocupava em escolher um marido. Isso em 1950 era incomum.
Mas, eis que um dia um cafajeste (bem sei que esse termo não se usa mais, mas cansei de ouvir minha avó qualificá-lo assim na época) cruza seu caminho, e a bela e inteligente mulher, cai de encantos.
E nesse cair de encantamento, quebra a cara e o coração em mil e um pedacinhos.
E passou o resto da vida juntado os cacos, e se perguntando o que havia visto nele.
Mas, sincera como era, confessava sempre que o amou e amaria até os últimos dias de sua vida.
Vai entender o amor.
Outro dia fiquei sabendo de uma conhecida que trocou o marido, que sempre a amou muito. Tendo por ela um carinho imenso e leal.
Por uma outra pessoa, que segundo eu soube, a trata com desprezo e sem carinho.
Mas, ela diz que está apaixonada e feliz. Que só agora encontrou o amor de sua vida.
Realmente não dá pra racionalizar o amor.
Ah, e quem disse que razão tem algo a ver com amor!
Portanto, nunca vamos saber ao certo porque escolhemos amar alguém!
(Imagem: Lenapena)