Santo Antônio e a mula
Antônio de Pádua está entre os santos mais queridos e festejados da Igreja de Roma.
Em popularidade, dizem os estudiosos do assunto, só perderia para a Virgem, mãe de Jesus. Todo mundo sabe disso.
Apesar de ser um santo eleito padroeiro de muita coisa, foi como o santo casamenteiro que seu prestígio se consolidou.
Antes de ser frade franciscano Antônio foi frade agostiniano. Nasceu em Lisboa - data não confirmada - em 15 de agosto de 1191. E morreu, em Pádua, no dia 13de junho de 1231, vítima de hidropisia.
Viveu muito pouco! Morreu antes de completar 40 anos. Foi canonizado no dia 30 de maio de 1232, portanto, menos de um ano após sua morte, pelo Papa Gregório IX. Está enterrado na cidade de Pádua. No seu túmulo, rezei um dia.
Grande amigo de São Francisco de Assis - que era um homem de pouca cultura -, Antônio, brilhante orador e profundo conhecedor dos Evangelhos, era pelo Poverello chamado de "meu bispo". Através de uma Carta Apostólica, Pio XII fê-lo Doctor Ecclesiae - Doutor da Igreja.
Muitas e interessantíssimas estórias são contadas ligando Antônio de Pádua a uma infinidade de milagres. Consulte-se suas biografias, e, não raro, se encontra, se descobre uma estorinha pondo em destaque seu prestígio perante Deus.
Para não ser repetitivo, voltando a falar sobre o santo casamenteiro, conto, aqui e agora, o que acabo de ler envolvendo Antônio, um herege e uma mula!
Se, por acaso, o leitor já tem conhecimento desse episódio, desculpe fazê-lo recordar nesta minha simplória crônica antonina.
Reproduzo a estorinha com minhas próprias palavras. Mas cuidando de ser fiel à versão que um livro me ofereceu quando procurava algo que me permitisse escrever sobre esse milagroso franciscano.
Diante de Antônio, o herege Bonvillo duvidava da presença de Deus vivo na hóstia consagrada. E propôs Bonville: "Se uma mula, tendo passado três dias sem comer honrasse uma hóstia em detrimento de uma ração de aveia", ele, Bonville, acreditaria no santo.
A estória prossegue: "Assim que a mula foi liberta do cercado, faminta, desviou-se da ração, e ajoelhou-se diante da hóstia que Santo Antônio lhe mostrava."
São pequenas estórias como esta, envolvendo o venerado taumaturgo seráfico que fazem de Santo Antônio de Pádua - nos treze primeiros dias de junho reverenciado em todas as igrejas do mundo - um santo de incontestável popularidade.
Sempre tem alguém acreditando nos seus milagres. Alguns milagres de credibilidade duvidosa, como este que o pôe entre um herege, uma mula e a hóstia consagrada, numa discussão sobre o que a Igreja chama de "o Mistério da Fé".
Um bom santo-antônio!
Antônio de Pádua está entre os santos mais queridos e festejados da Igreja de Roma.
Em popularidade, dizem os estudiosos do assunto, só perderia para a Virgem, mãe de Jesus. Todo mundo sabe disso.
Apesar de ser um santo eleito padroeiro de muita coisa, foi como o santo casamenteiro que seu prestígio se consolidou.
Antes de ser frade franciscano Antônio foi frade agostiniano. Nasceu em Lisboa - data não confirmada - em 15 de agosto de 1191. E morreu, em Pádua, no dia 13de junho de 1231, vítima de hidropisia.
Viveu muito pouco! Morreu antes de completar 40 anos. Foi canonizado no dia 30 de maio de 1232, portanto, menos de um ano após sua morte, pelo Papa Gregório IX. Está enterrado na cidade de Pádua. No seu túmulo, rezei um dia.
Grande amigo de São Francisco de Assis - que era um homem de pouca cultura -, Antônio, brilhante orador e profundo conhecedor dos Evangelhos, era pelo Poverello chamado de "meu bispo". Através de uma Carta Apostólica, Pio XII fê-lo Doctor Ecclesiae - Doutor da Igreja.
Muitas e interessantíssimas estórias são contadas ligando Antônio de Pádua a uma infinidade de milagres. Consulte-se suas biografias, e, não raro, se encontra, se descobre uma estorinha pondo em destaque seu prestígio perante Deus.
Para não ser repetitivo, voltando a falar sobre o santo casamenteiro, conto, aqui e agora, o que acabo de ler envolvendo Antônio, um herege e uma mula!
Se, por acaso, o leitor já tem conhecimento desse episódio, desculpe fazê-lo recordar nesta minha simplória crônica antonina.
Reproduzo a estorinha com minhas próprias palavras. Mas cuidando de ser fiel à versão que um livro me ofereceu quando procurava algo que me permitisse escrever sobre esse milagroso franciscano.
Diante de Antônio, o herege Bonvillo duvidava da presença de Deus vivo na hóstia consagrada. E propôs Bonville: "Se uma mula, tendo passado três dias sem comer honrasse uma hóstia em detrimento de uma ração de aveia", ele, Bonville, acreditaria no santo.
A estória prossegue: "Assim que a mula foi liberta do cercado, faminta, desviou-se da ração, e ajoelhou-se diante da hóstia que Santo Antônio lhe mostrava."
São pequenas estórias como esta, envolvendo o venerado taumaturgo seráfico que fazem de Santo Antônio de Pádua - nos treze primeiros dias de junho reverenciado em todas as igrejas do mundo - um santo de incontestável popularidade.
Sempre tem alguém acreditando nos seus milagres. Alguns milagres de credibilidade duvidosa, como este que o pôe entre um herege, uma mula e a hóstia consagrada, numa discussão sobre o que a Igreja chama de "o Mistério da Fé".
Um bom santo-antônio!