EPÍLOGO (SEM FIM?!) JUSTIÇA PARA QUE?

EPÍLOGO, (SEM FIM?!) JUSTIÇA PARA QUE?

“desobeço, sim a lei quando injusta,

mas, quem desobedece assim, a lei,

é melhor do que ela!”

Sócrates

Justiça, para que?

Não me refiro necessariamente aos julgamentos dos crimes propriamente ditos (homicídios, roubos, extorsões, etc.,), os quais, por si só, já trazem sua causa e seu inevitável efeito. A sociedade já os tem em conta, as pessoas por mais poucos esclarecidas sejam, sabem da gravidade da situação e formam o seu próprio e justo juízo de valor, condenando-os!

Falo das causas pessoais individuais, as quais se faz necessária a intervenção direta da justiça: não funcionam!

A justiça no Brasil em todos os termos se assemelha, por exemplo, ao televisor, o qual lançado lá fora, (no exterior) só muito tempo depois chegou ao Brasil e o colorido então... nem se fala!

O automóvel; o telefone; a tecnologia, a informática e a internet. Finalmente, o Brasil se globalizou, mas, a Justiça...

Esqueça!

O Judiciário brasileiro, pode ser comparado então, a um cavalo puro sangue, extremamente veloz, e pelo qual seu dono tem um enorme apreço, tal sua velocidade, obediência e agilidade... porém, seu transporte é de uma só pessoa, pessimamente acomodada, superado em todos os aspectos, até por uma bicicleta, quiçá por um carro ainda velho, quiçá por um Boeing...

Com efeito, em alguns países mesmo da América do Sul, a justiça pode se comparar ao carro, com todos os defeitos, mas, anda...

Já a justiça comparada aos Boeings, é aquela dos países desenvolvidos, onde seus executores não morrem de fome, NÃO são gananciosos, não estão “atrelados” completamente ao governo, honram a toga que usam e respeitam todas as partes envolvidas no processo, mantendo acima de tudo, o tanto esperado: justiça imparcial!

Veja, por exemplo, o caso de um conhecido!

O sujeito ingressou com uma ação contra a Fazenda Pública, por ela não estar pagando de acordo seus vencimentos, ou seja, sua “grana”, seu salário.

Ganhou em primeira instância, o tal órgão recorreu (A FAZENDA) e um corpo formado por três (eu disse três) desembargadores (juízes de segunda instância) negaram em sua totalidade, toda a sentença proferida com “justiça” pelo juiz da primeira instância e baseados somente, no poderio do MAIS FORTE, no caso o Governo do Estado de São Paulo e sua Fazenda Pública, deram voto, por unanimidade (V.U.), sem sequer analisarem o mérito da questão, principalmente sobre a ética, necessidade e a fome!

É possível confiar numa justiça assim parcial?

É possível acreditar em um juiz que tem uma opinião e convicção formada numa instância, e tem outra completamente diferente em outra?

Uns dirão: eles podem são juízes!

É certo. Mas, de onde os juízes vem?

De algum outro planeta diferente da Terra?

Ou são anjos decaídos ao mundo por descuido?

Juízes e juízas são homens e mulheres, possuidores de diploma de nível superior, os quais sob juramento, juraram defender a justiça e desenvolverem seu labor com dignidade!

Há um grande inconveniente, acometendo a humanidade em geral, assim, como a esses homens! (e mulheres!)

Devido o efeito “alucinógeno” do cargo ocupado, se acham acima do bem e do mal, “agem como senhores absolutos” e muito, mais muito raramente mesmo, algumas de suas falcatruas vem à tona e são presos (Lalau, por exemplo).

No geral, passam a vida, fazendo aquilo que os americanos tanto citam em seus filmes quando nervosos, (me abstenho de o repetir) e muitíssimos bem remunerados, perderam completamente a empatia, ou seja, a capacidade de se colocarem no lugar do desgraçado que pleiteia sua inútil intervenção para dar ganho de causa a sua pretensa justa AÇÃO!

Ora, ora! Se são cartas “marcadas” ao que tudo indica por que a necessidade de sua existência ou por que procura-la se o resultado já está previamente definido: V.U. (voto unânime) para o Governo?!

optiumt
Enviado por optiumt em 08/06/2013
Código do texto: T4331710
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