OS PÁSSAROS

São tão elegantes. Com algumas palavras, pode-se escrever as mais belas e lindas melodias, poesias e outras formas de textos literários.

Porém, o que mais fico admirado é ver como os donos colocam nomes. São tantos nomes. Nomes de pessoas, nomes de cidades e até nomes estrangeiros. Exemplo de um amigo que pôs o nome de Paris em sua canária. Outro, de Margareth Tacher e até mesmo de Berlim.

Não só nos nomes, mas também os apelidos. O velho sabiá, que preso em sua gaiola foi dado o apelido de Preto, outro de soldado, outro de Tião. Muito mais apelido, mas não consigo entender como o velho papagaio, tão verde tem o apelido de louro. É um fato bastante isolado. Eu, por minha vez, tive uma maritaca, a qual foi dado o nome de Chica, mas sempre a chamava de “urubu da china”. Por coincidência, ela atendia. Mais outros apelidos são dados a outras espécie de pássaros, sempre os mais bizarros.

Hoje, porém, penso que os nomes mais lindos dos pássaros são aqueles que dão intuito de liberdade. É tão bom ver pássaros voando, principalmente nas tardes. Que maravilha é poder estar presente e ouvir seus cantos. Tantos são os cantos, principalmente das aves mais raras.

Viver a liberdade é sonhar os mais lindos sonhos. Dizia um amigo que a maior felicidade é ser livre. Livre para pensar, livre para fazer as coisas que gosta e sobretudo, ouvir a serenata de todos os pássaros.

Então, vou ser livre, vou ouvir hoje mesmo o sabiá cantando na bananeira, o canário cantando sua mais bela canção, as maritacas gritando e fazendo a festa nas jabuticabeiras, o urubu, mesmo sem saber cantar, mas dança uma quadrilha tão bem dançada, as andorinhas que pousam nos fios e compõem um linda canção.

Boa melodia.